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PCDF e MP prendem quadrilha e investigam fraude bancária de R$ 2,6 mi

Ação da PCDF e do MPDFT cumpre 15 mandados judiciais, sendo 10 de busca e apreensão e cinco de prisão temporária

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Operação da PCDF contra o tráfico de drogas na Vila Telebrasília
1 de 1 Operação da PCDF contra o tráfico de drogas na Vila Telebrasília - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (2/6), a segunda fase da Operação Payback. Os alvos são suspeitos de fazer transações bancárias fraudulentas. Os criminosos teriam movimentado ao menos R$ 2,6 milhões apenas no Distrito Federal.

Os policiais cumpriram 15 mandados judiciais, sendo 10 de busca e apreensão e cinco de prisão temporária. Os fatos ocorreram no último fim de semana de março de 2022, período em que foram identificadas diversas fraudes praticadas a partir da manipulação de um aplicativo.

O delegado Dário Freitas, da PCDF, forneceu detalhes da operação. Veja:

De acordo com a investigação, durante certo período de tempo, o app do Banco de Brasília (BRB) apresentou um erro que permitia que o cancelamento de uma operação de agendamento de Pix retornasse ao cliente, em crédito de valor idêntico, na mesma conta utilizada para a operação.

Depois de creditados, os valores eram transferidos para outras contas bancárias ou utilizados para pagamento de boletos ou em compras diversas.

As condutas indicam a prática do crime de furto mediante fraude eletrônica, com pena de 4 a 8 anos de reclusão e, possivelmente, de associação criminosa, com pena de 1 a 3 anos de reclusão.

Na primeira fase da operação, foram cumpridos 50 mandados judiciais. Os investigados, à época, foram ouvidos formalmente e alguns confessaram a prática criminosa, esclarecendo alguns pontos importantes para continuidade das investigações. Parte dos suspeitos chegou a devolver os valores obtidos ilicitamente.

Promotores do Núcleo de Combate ao Crime Cibernético (Ncyber), do MPDFT, participaram das apurações. A operação foi coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) e contou com apoio das divisões de Operações Especiais (DOE) e Operações Aéreas (DOA).

Payback

O nome da operação faz referência à tradução da palavra inglesa “retorno” e, dentro do universo dos negócios, designa um cálculo para que o investimento inicial seja recuperado.

Outro lado

Por meio de nota, o BRB afirmou que não comenta investigações em andamento e informou que atua em parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal nas apurações de fraudes em instituições financeiras.

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