metropoles.com

PCDF divulga lista de foragidos em operação contra “Feirão do Crack”

Até a última atualização desta reportagem, 19 pessoas já haviam sido presas pela PCDF

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Foragidos da PCDF
1 de 1 Foragidos da PCDF - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) divulgou as fotos dos 16 foragidos na megaoperação deflagrada nesta quarta-feira (30/8) para desarticular duas associações criminosas que faturavam com a venda de drogas na Rodoviária do Plano Piloto. Até a última atualização desta reportagem, 19 pessoas já haviam sido presas.

As equipes da PCDF cumpriram 70 mandados judiciais — 36 de buscas e apreensões e 34 de prisões temporárias — expedidos pela 5ª Vara de Entorpecentes de Brasília.

Confira a lista de foragidos:

16 imagens
Maria Eduarda Vidal de Lima
Patrick da Silva Carneiro
Pablo da Silva Carneiro
José Evaldo de Souza, conhecido como "Penetra"
Adrian Rafael Stefanelli Soares
1 de 16

João Alexandre Santos Gonçalves, conhecido como "Crioulo"

2 de 16

Maria Eduarda Vidal de Lima

3 de 16

Patrick da Silva Carneiro

4 de 16

Pablo da Silva Carneiro

5 de 16

José Evaldo de Souza, conhecido como "Penetra"

6 de 16

Adrian Rafael Stefanelli Soares

7 de 16

Carlos Henrique Gomes de Jesus

8 de 16

William Aparecido Alves da Silva

9 de 16

Viviane dos Santos

10 de 16

Paulo Robson da Silva Santos

11 de 16

Geraldo Bispo dos Santos Júnior

12 de 16

Arnaldo Barbosa da Silva

13 de 16

Bruno Lima Ventura

14 de 16

Hellen Raiane Macêdo Cruz

15 de 16

Ramon da Silva Leal

16 de 16

Jonas Ribeiro Rodrigues Junior

As investigações, conduzidas pela 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), começaram em setembro de 2o21 e identificaram dois bandos que agiam em parceria na Rodoviária do Plano Piloto, em um shopping do bairro, no Conic, no Setor Comercial Sul (SCS) e nos arredores da região.

Na primeira associação criminosa, liderada por um homem de 30 anos, os integrantes se intitulavam membros da “Família 33” — em referência ao artigo da Lei Antidrogas que tipifica o crime de tráfico ilícito de entorpecentes.

O grupo dominava o tráfico de crack na Rodoviária do Plano Piloto, no Conic, em um shopping da área, no SCS e em quadras próximas.

12 imagens
As equipes da PCDF cumprem 70 mandados judiciais — 36 de buscas e apreensões e 34 de prisões temporárias — expedidos pela 5ª Vara de Entorpecentes de Brasília
Megaoperação é contra duas quadrilhas que atuam na Rodoviária do Plano e no Conic
Os criminosos responsáveis pelo transporte das drogas recolhiam os entorpecentes no local onde ficavam armazenados no horário em que o efetivo das forças de segurança trocava de turno
As investigações revelaram que as duas associações criminosas desenvolveram um método eficiente para venda de drogas que dificultava a ação das forças de segurança
Tráfico acontecia a 1 km da Esplanada
1 de 12

Policiais civis da 5ª Delegacia de Polícia levam suspeito de tráfico à DP

Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 12

As equipes da PCDF cumprem 70 mandados judiciais — 36 de buscas e apreensões e 34 de prisões temporárias — expedidos pela 5ª Vara de Entorpecentes de Brasília

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 12

Megaoperação é contra duas quadrilhas que atuam na Rodoviária do Plano e no Conic

Hugo Barreto/Metrópoles
4 de 12

Os criminosos responsáveis pelo transporte das drogas recolhiam os entorpecentes no local onde ficavam armazenados no horário em que o efetivo das forças de segurança trocava de turno

Hugo Barreto/Metrópoles
5 de 12

As investigações revelaram que as duas associações criminosas desenvolveram um método eficiente para venda de drogas que dificultava a ação das forças de segurança

Hugo Barreto/Metrópoles
6 de 12

Tráfico acontecia a 1 km da Esplanada

Hugo Barreto/Metrópoles
7 de 12

Megaoperação foi deflagrada na madrugada

Hugo Barreto/Metrópoles
8 de 12

Viaturas perto da Rodoviária do Plano

Hugo Barreto/Metrópoles
9 de 12

Hugo Barreto/Metrópoles
10 de 12

Hugo Barreto/Metrópoles
11 de 12

Hugo Barreto/Metrópoles
12 de 12

Megaoperação contou com policiais armados em helicóptero

Hugo Barreto/Metrópoles

A segunda quadrilha era liderada por um homem de 38 anos. Ele comandava o comércio de cocaína e maconha nos mesmos locais.

Método eficiente

As investigações revelaram que as duas associações criminosas desenvolveram um método eficiente para venda de drogas que dificultava a ação das forças de segurança.

As apurações mostraram que os criminosos responsáveis pelo transporte das drogas recolhiam os entorpecentes no local em que ficavam armazenados — geralmente em Ceilândia e no Entorno do DF — no horário em que o efetivo das forças de segurança trocava de turno.

As drogas eram entregues, então, para os responsáveis pela guarda e vigilância dos produtos, que os escondiam em diversos pontos da Rodoviária, do shopping na região, do Conic e do SCS.

Depois, outros integrantes do bando repassavam a mercadoria em pequenas quantidades para os traficantes responsáveis pela venda aos usuários. Geralmente, dependentes químicos, adolescentes e pessoas em situação de rua comercializavam as drogas.

O dinheiro ou objeto recebido como pagamento era entregue a outros integrantes das quadrilhas. Os associados responsáveis por guardar os itens e valores obtidos por meio da venda das drogas trabalhavam na área central de Brasília como ambulantes, flanelinhas, vigias e até taxistas.

Os grupos criminosos acionavam, ainda, motoristas de aplicativo e táxi para transportar drogas ou clientes que comprariam os entorpecentes.

Uso e porte

Com esse método, as associações criminosas conseguiam evitar a prisão de integrantes. Na maioria dos casos, a polícia conseguia deter apenas suspeitos de vender as drogas. Contudo, devido à pequena quantidade que tinham consigo, eles acabavam autuados só por uso e porte de drogas.

A operação teve como alvo todos os integrantes da cadeia de distribuição das drogas das duas quadrilhas: os líderes, os responsáveis pelo transporte, os designados para guardar e vigiar os entorpecentes, além dos responsáveis pela venda e pela guarda do dinheiro e demais objetos obtidos com ação ilícita.

A operação contou com 275 policiais civis, entres equipes da Divisão de Operações Aéreas (DOA), da Divisão de Operações Especiais (DOE) e do Canil.

A polícia cumpriu mandados nos seguintes locais: Ceilândia, Sol Nascente, Samambaia, Recanto das Emas, Asa Norte, Planaltina, Paranoá, Riacho Fundo, Riacho Fundo 2, Vicente Pires, São Sebastião, Rodoviária do Plano Piloto, Conjunto Nacional, Teatro Nacional, Conic e Setor Comercial Sul.

As equipes também cumpriram mandados em Santo Antônio do Descoberto, Luziânia, Planaltina de Goiás e em Valparaíso, todas  cidades goianas no Entorno do DF.

Os integrantes dos grupos criminosos responderão por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. Eles estão sujeitos a penas que variam de 8 a 25 anos de prisão.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?