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PCDF convoca todo efetivo em caráter de urgência para identificar bolsonaristas do QG

A ordem de convocação imediata dos delegados, agentes e escrivães veio do delegado-geral da PCDF, Robson Cândido da Silva

atualizado

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1 de 1 qg(9) - Foto: Pedro Iff/Especial Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) convocou, em caráter de emergência, todos os servidores policiais para se apresentarem no Departamento de Polícia Especializada (DPE), nesta segunda-feira (9/1). O chamado ocorre pela alta demanda em decorrência das prisões de bolsonaristas envolvidos nos atos terroristas, em Brasília.

A ordem de convocação imediata dos delegados, agentes e escrivães veio do delegado-geral da PCDF, Robson Cândido da Silva.

Em nota, divulgada nesta segunda, a ordem é que os policiais se apresentem ao diretor-adjunto do DPE, delegado Nilton Joaquim de Oliveira.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Exército Brasileiro desmobilizaram o acampamento bolsonarista montado em frente ao Quartel-General da Força Armada em Brasília, na manhã desta segunda-feira (9/1). A ação ocorreu de forma pacífica e, segundo a Polícia Federal (PF), resultou apreensão de 1,2 mil pessoas, que serão ouvidas e identificadas.

Os militares deram uma hora para os acampados saírem do local e escoltaram os grupos de bolsonaristas em mais de 50 ônibus disponibilizados pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Os extremistas são levados para o Departamento de Polícia Especializada (DPE), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), e para a Superintendência da PF.

O Exército informou que 1,4 mil foram retirados do local para passar por uma “triagem”, e a PCDF calcula 1,2 mil presos até as 10h30 desta segunda-feira (9/1). Aproximadamente 3 mil bolsonaristas estavam acampados em frente ao QG.

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A Polícia Civil do DF usou helicópteros para ajudar nas transferências
Papuda, onde estão presos bolsonaristas
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Após ataques, terroristas são transferidos para Papuda e Penitenciária Feminina do DF

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Vandalismo na Esplanada dos Ministérios

Mais de 400 pessoas foram detidas em flagrante ao longo do processo de desocupação do Palácio do Planalto, do STF e do Congresso Nacional, que foram todos depredados, em atos que os próprios bolsonaristas transmitiram nas redes sociais, nesse domingo (8/1).

Desses, ao menos 300 continuavam presos até o fechamento desta reportagem. O objetivo – frustrado – deles era tomar o poder. A tentativa de insurreição foi totalmente debelada somente após o cair da noite de domingo, quando policiais militares e agentes da Força Nacional de Segurança expulsaram os golpistas da área central de Brasília.

Negligência da PMDF

Um documento oficial da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) confirma que houve negligência da Polícia Militar (PMDF) durante os atos terroristas registrados em Brasília, no domingo (8/1).
O Protocolo de Ações Integradas nº 2/2023, obtido pela coluna Grande Angular, deixa explícito que cabia à PMDF manter a ordem e impedir que os extremistas entrassem na Praça dos Três Poderes.

 

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