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PCDF apura falha da PRF em registro de acidente com morte na BR-080

De acordo com a PCDF, a PRF não teria tomado providências legais em cinco casos de violência no trânsito em Brazlândia

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Foto colorida de um carro da PRF. PCDF apura omissão - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de um carro da PRF. PCDF apura omissão - Metrópoles - Foto: Divulgação/PRF

Nas primeiras horas desta terça-feira (17/10), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desencadeou operação para cumprir mandados de busca em um depósito onde ficam carros apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Investigações conduzidas pela 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia) apuram as circunstâncias de um acidente com morte no trânsito no qual policiais rodoviários não acionaram a PCDF e comprometeram as investigações.

As buscas são cumpridas em uma empresa na Quadra 22 do Setor de Indústria de Ceilândia, que guarda veículos apreendidos pela PRF nas BRs 060, 070 e 080. De acordo com as investigações, a PRF não teria tomado providências legais em outros quatro casos de violência no trânsito, todas na região de Brazlândia.

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Investigações conduzidas pela 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia) apuram as circunstâncias de um acidente com morte
As buscas são cumpridas em uma empresa na Quadra 22 do Setor de Indústria de Ceilândia
De acordo com as investigações, a PRF não teria tomado providências legais em outros quatro casos de violência no trânsito
A operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (17/10)
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Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desencadeou operação para cumprir mandados de busca em um depósito onde ficam carros apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF)

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Investigações conduzidas pela 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia) apuram as circunstâncias de um acidente com morte

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De acordo com as investigações, a PRF não teria tomado providências legais em outros quatro casos de violência no trânsito

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A operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (17/10)

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Segundo as apurações da 18ª DP, em 16 de julho deste ano, por volta de 18h, na altura do Km 8,5 da BR-080, o condutor de um veículo KIA/Soul invadiu a pista contrária e atingiu uma motocicleta. O motociclista sofreu lesões graves e foi levado por equipe do Corpo de Bombeiros para o Hospital Regional de Brazlândia.

Falha de comunicação à PCDF

No local do acidente, o motorista admitiu aos policiais rodoviários federais que havia ingerido bebida alcoólica, e que “o álcool pode ter causado erro de cálculo na ultrapassagem”. Conforme a investigação da PCDF, o motorista não foi conduzido à 18ª Delegacia pela PRF.

Os policiais rodoviários também não se preocuparam em preservar o local do acidente para a perícia criminal. Tampouco apresentaram os veículos para apreensão, limitando-se a confeccionar boletim de acidente automobilístico e laudo de perícia administrativa.

De acordo com os investigadores da PCDF, o laudo de perícia administrativa limita-se apenas à colheita de dados estatísticos de violência no trânsito e não substitui ou se sobrepõe ao laudo de perícia criminal, que deve ser confeccionado por perito criminal do Instituto de Criminalística (IC). O objetivo seria de apurar a autoria e materialidade de crimes.

O motociclista envolvido no acidente morreu em 19 de julho, no Hospital Regional de Brazlândia. A companheira do motociclista prestou declarações à PCDF e disse que só tomou conhecimento do acidente por meio de uma página na internet, que fez o post de um acidente com o motocicleta no trajeto de rotina do marido.

MPF e PF

A medida de busca e apreensão foi autorizada pelo juiz da Vara Criminal e Tribunal do Júri de Brazlândia, e visou a apreensão dos veículos envolvidos no acidente, para a realização de exame pericial e confecção de laudo de perícia criminal.

A investigação foi compartilhada com o Ministério Público Federal (MPF), que realiza o controle externo da atividade policial federal, e com a Polícia Federal, para apuração da conduta dos policiais rodoviários federais.

Segundo o Delegado Diego Castro, da 18ª DP,  que conduz o inquérito do homicídio na rodovia, a ausência da perícia criminal, feita por perito do IC, comprometeu as investigações do crime.

“Agora, o trabalho dos peritos recai apenas nos vestígios dos veículos”, detalha. Ainda segundo o delegado, caso tivesse sido apresentado na delegacia, o motorista do veículo KIA/Soul teria sido preso em flagrante.

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