Família diz que Marcola está “debilitado e com intoxicação alimentar”
Segundo os parentes, na última quinta-feira (24/7), no almoço ou no jantar, ele teria ingerido comida estragada
atualizado
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Familiares de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, afirmaram que o líder máximo da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) está doente, na Penitenciária Federal em Brasília. O criminoso teria comido, no almoço ou no jantar, alguma “comida estragada” e “está ruim desde então, sem comer ou beber água”. Informações apontam que Marcola e os demais presos estão com intoxicação alimentar.
“Meu marido está bem debilitado, realizaram exame de hipoglicemia e pressão, e ele só teve atendimento medico na segunda-feira (29/7) no final do dia. Não é a primeira vez que fornecem comida estragada, ele está muito debilitado, sem comer praticamente nada. A unidade não tinha soro para todo mundo”, informou a esposa de Marcola, Cynthia Gigliolli Herbas Camacho. Segundo ela, outro faccionado do PCC, Antônio José Muller Júnior – conhecido como Granada – está com os mesmos sintomas.
Ainda de acordo com a Cynthia, “Marco salientou que não é só ele que está assim. Não tem medicamentos suficientes para todos e os presos ficam largados implorando por atendimento”, concluiu.
O outro lado
Por meio de nota, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) informou que o Sistema Penitenciário Federal (SPF) dispõe de nutricionistas e enfermeiros, servidores da carreira de especialista federal em assistência à execução penal. “A alimentação dos internos é fornecida por empresa especializada aprovada e habilitada em processo licitatório. O cardápio alimentar, as informações nutricionais e a composição das refeições seguem parecer técnico nutricional, em cumprimento à política nacional de alimentação e nutrição, à Lei de Execução Penal e demais regimentos correlatos”, diz o texto.
Ainda de acordo com a secretaria, as refeições passam por teste de prova, são pesadas e balanceadas adequando-se às especificidades de cada preso e todos recebem cinco refeições ao dia.
“Consignamos também que as Penitenciárias Federais estão abastecidas com insumos de saúde como soros e medicamentos suficientes para todos os custodiados”, completou.