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Patricinha do Golpe é indiciada após enganar empresários e médico

Caroline Alves de Morais, a Patricinha do Golpe, também lesou amigos próximos, fazendo gastos indevidos no cartão de crédito deles

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1 de 1 mulher de calcinha - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indiciou, na tarde desta quarta-feira (10/11), pelo crime de estelionato, Caroline Alves de Morais, de 32 anos, conhecida como a Patricinha do Golpe. A mulher é investigada por lesar ao menos cinco empresários, amigos e um neurocirurgião. O caso foi revelado pela coluna Na Mira no último dia 3/11.

“Com a oitiva das vítimas e demais elementos de prova, a autora foi indiciada pelo crime de estelionato e o inquérito, agora, será remetido ao Ministério Público para início da ação penal”, destacou o delegado adjunto Maurício Iacozzilli, da 1ª DP (Asa Sul).

Se condenada, conforme o Código Penal Brasileiro, Caroline Alves pode pegar de um a cinco anos de reclusão, além de pagar multa.

Veja fotos da Patricinha do Golpe:

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Caroline é investigada pela PCDF
A negociação, segundo as vítimas, começou em maio deste ano
Caso é investigado pela 1ª DP (Asa Sul)
Golpista enganou até amigos
Ex-amigos denunciam que tiveram cartão clonado pela golpista
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Caroline Alves de Morais teria forjado o contrato de aluguel da casa e embolsado o sinal de 50%, de R$ 48 mil

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Caroline é investigada pela PCDF

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A negociação, segundo as vítimas, começou em maio deste ano

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Caso é investigado pela 1ª DP (Asa Sul)

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Golpista enganou até amigos

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Ex-amigos denunciam que tiveram cartão clonado pela golpista

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Caroline gosta de se exibir nas redes sociais

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Estelionatária é investigada pela PCDF

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A Patricinha do Golpe deixou um rastro de prejuízo por onde passou

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Segundo as vítimas, em um dos golpes, Caroline foi a responsável por intermediar a locação de uma mansão em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, que seria ocupada pelos contratantes durante a semana do Réveillon deste ano.

Dois dos homens enganados revelaram à coluna que a indiciada forjou o contrato de aluguel da casa, no valor de R$ 48 mil, e embolsou o sinal de 50%. A negociação, de acordo com as vítimas, começou em maio deste ano, quando o grupo de amigos se reuniu para planejar as festas de fim de ano.

Golpe em amigas

A coluna também conversou com ex-amigas da golpista, que perderam dinheiro após terem informações dos cartões de crédito copiadas pela estelionatária. Os dados eram obtidos em festas, quase sempre em mansões localizadas em praias paradisíacas.

Uma das vítimas, a analista de dados Evelyn Ribeiro, 31 anos, foi surpreendida com uma fatura de R$ 40 mil relacionada a compras de roupas e artigos de luxo em algumas das grifes mais caras do mundo. “A Caroline foi esperta, pois copiou os dados do meu cartão no Réveillon e passou a fazer compras quatro meses depois para que eu não desconfiasse”, disse.

Veja vídeo da patricinha do golpe:

Presente caro

A analista contou que as compras foram feitas em sequência e sempre em valores altos. “Eu havia feito esse cartão para usar em casos de emergência, como algum contratempo durante as viagens. A Caroline sempre se mostrou muito solícita e predisposta a ajudar a organizar as viagens, passeios e eventos. Depois que os golpes vieram à tona é que muita gente está percebendo que perdeu dinheiro”, explicou.

Parte do montante furtado dos amigos era investido em presentes para agradar namorados. Um dos mimos de luxo, comprado na Mont Blanc, foi pago com o cartão de Evelyn, até então amiga da golpista. “Ela sempre viveu uma vida que não era a dela. Chegava a dizer que eu deveria me vestir melhor e comprar roupas em lojas mais caras. Mas ela fazia isso com o dinheiro dos outros”, contou.

Segundo Evelyn, que mora em São Paulo, a estelionatária tinha o costume de viajar para a capital paulista apenas para frequentar baladas sofisticadas. No entanto, queria comer de graça nos restaurantes mais caros da cidade à custa dos amigos. “Em uma oportunidade, ela pediu cordeiro, um prato que custava cerca de R$ 300, mas nunca pagava. As desculpas eram muitas, mas ela sempre tirava o corpo fora na hora de pagar as despesas. Nem o Uber ela pagava, mas dava uma de milionária”, reclamou.

Cartão do marido de amiga

O neurocirurgião vítima da Patricinha denunciou ter caído no estelionato em abril do ano passado. Ele explicou que Caroline era colega de sua esposa e costumava frequentar a sua residência. O médico narrou que a mulher pegou as informações de seu cartão de crédito da bandeira Visa e fez uma assinatura em um clube de viagens. A suspeita foi confirmada pois, ao entrar em contato com o clube de milhagens, via telefone, um funcionário informou o nome de Caroline Alves de Morais como sendo a titular do benefício, por meio do número do cartão do cirurgião.

A vítima gravou a ligação e entregou à PCDF, que anexou o áudio ao inquérito. O homem também identificou que a suspeita fez compras com seu cartão de crédito Mastercard. Ele contou ter ligado na operadora do cartão e ter sido informado de que as compras teriam sido feitas pela mãe de Caroline. O Metrópoles, contudo, não teve acesso aos valores debitados.

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