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Pastor preso na porta da igreja pertencia à família do TCP

Os policiais federais descobriram que o sobrinho do pastor, identificado como Renato Castro, era o líder do esquema

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Pastor preso na porta da igreja pertencia à família do TCP
1 de 1 Pastor preso na porta da igreja pertencia à família do TCP - Foto: Reprodução

Preso nesse sábado (1º/6) por envolvimento com a facção criminosa carioca Terceiro Comando Puro (TCP), o pastor Leonardo Belchior de Souza (foto em destaque), 44 anos, teve a família inteira capturada pela Polícia Federal (PF) na Operação Fim de Mundo — ação conjunta da PF e do Ministério Público Estadual contra o tráfico de drogas e armas nas comunidades de Acari, na zona norte do Rio, e Vila Aliança, na Zona Oeste.

Os policiais federais descobriram que o sobrinho do pastor, identificado como Renato Castro, era o líder do esquema, encarregado de coordenar a distribuição de armamentos e entorpecentes de Santa Catarina para o Rio de Janeiro.

Além dele, sua mãe, Dalva de Castro Belchior, seus irmãos Rodrigo Castro, Rayane de Castro Caetano e Thaylany de Castro Belchior, e um tio, Leonardo Belchior de Souza, foram denunciados pelo MP. A esposa de Renato, Estela Lira Gonçalves, o cunhado Philipe da Silva Vasconcelos e a cunhada Vanessa Silva dos Santos também estão envolvidos.

Os investigadores também apontaram que duas ex-companheiras de Renato, Ariany Pereira Paranhos e Jessica Lima Pessoa, participaram da organização criminosa.

Segundo as apurações, os irmãos Rodrigo, Renato, Rayane e Thaylany, juntamente com a mãe Dalva, ficavam em Acari, fornecendo armas e drogas para as comunidades de Vila Aliança.

Posteriormente, mudaram-se para Balneário Camboriú, onde compraram uma propriedade de alto padrão. Renato movimentou milhões de reais em sua conta bancária, principalmente com depósitos em espécie.

Outro grupo, composto por Edivaldo Freitas Portugal, Edinho Portugal e João André de Souza, este último conhecido como João do Gelo, também é investigado pela PF. Ao todo, 11 suspeitos foram detidos durante a operação. A Justiça mandou bloquear cerca de R$ 25 milhões em bens dos envolvidos.

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