Pai sobre bebê morto ao sofrer traumatismo craniano: “Quero justiça”
Gerson Darlan de Oliveira desconfia que a criança tenha sofrido agressões. O laudo de morte apresentou traumatismo craniano no bebê
atualizado
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“Não tem como o bebê dormir bem e acordar com lesão e morto”, declarou Gerson Darlan de Oliveira, 31, pai de Henry Sousa de Oliveira. A criança de 1 ano e nove meses morreu às 5h40 de 19 de janeiro, na casa do namorado da mãe do menino, em Planaltina.
Às 6 horas daquele dia, Gerson recebeu apenas uma mensagem da ex-namorada informando da morte do filho. “Era só a frase ‘Henry morreu’. Fui correndo para o hospital para ver, mas ele já tinha morrido antes mesmo do socorro dos bombeiros”, contou.
Os dois namoraram por um ano e já estavam separados quando a mãe descobriu que estava grávida. “Eu nem sabia que ela estava com namorado, mas depois me falaram que ele sempre chorava quando o atual estava perto”, relatou.
De acordo com o laudo cadavérico, a criança apresentou traumatismo crânio-encefálico por ação contundente, uma pancada por exemplo. “Eu espero por Justiça”, reforça o pai que suspeita que a criança tenha sofrido algum tipo de agressão.
Marcas pelo corpo
O Metrópoles apurou que a criança tinha marcas roxas abaixo dos olhos. A mãe justificou que se tratava de alergia e que chegou a levar o filho ao Hospital Regional da Asa Norte 10 dias antes da morte da criança.
Segundo o relato da mãe, a criança foi dormir na noite anterior sem apresentar nenhuma anormalidade. Por volta das 5h40, ela foi trocar a fralda do menino, mas ele já apresentava pele fria, boca e extremidades arroxeadas e sem batimentos cardíacos.
A mulher ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e foi orientada a fazer massagem cardíaca na criança, mas não teve sucesso. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também foi acionado, mas a criança já se encontrava morta.
De acordo com o delegado-chefe da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), Fabrício Augusto, não há informações suficientes para apontar um responsável. “Ainda faltam algumas diligências para concluir a investigação e é um caso sensível”, afirmou o delegado.