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Ouça professor de ginástica oferecendo sexo com afilhado de 13 anos

A coluna teve acesso a áudios enviados pelo suspeito a um homem, por meio do WhatsApp, nos quais ele oferece sessões de sexo com o afilhado

atualizado

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O professor de ginástica de 34 anos preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por armazenamento de vídeos contendo registro de cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente, no último domingo (3/9), já está em liberdade. Ele pagou fiança de R$ 1,5 mil arbitrada pela Justiça e responderá ao processo em liberdade. A coluna teve acesso a áudios enviados pelo suspeito a um homem, por meio do WhatsApp, nos quais ele oferece sessões de sexo com a participação do afilhado, de 13 anos.

Nos áudios gravados pelo professor — que terá o nome preservado para resguardar a identidade do adolescente — , a tentativa de promover o sexo entre um desconhecido e o menor fica clara. O profissional de educação física chegou a afirmar nas gravações que um “ex” já havia mantido relações sexuais com o garoto.

Os fatos chegaram ao conhecimento da 5ª DP (Área Central) após uma testemunha procurar a unidade policial e informar que, depois de conhecer o autor em um site de relacionamento, passou a conversar com ele por meio de um aplicativo de mensagens. Neste momento, quando passaram a falar pelo WhatsApp, o professor passou a enviar os áudios e vídeos de pedofilia.

Ouça os arquivos de áudio enviados pelo professor pedófilo:

Denúncia

De acordo com o relato, durante a conversa, o investigado passou a enviar vídeos contendo cenas de sexo explícito entre um adulto e um garoto. O autor ainda sugeriu ao homem que eles transassem juntos com tal garoto, dizendo que o menino era o seu afilhado.

Estarrecido com a situação, o denunciante disse que tal sugestão era um crime e decidiu procurar a delegacia. A ocorrência foi registrada ainda no domingo (3).

Os policiais conseguiram identificar o autor e descobriram que ele era professor de ginástica de uma renomada academia localizada na Asa Norte.

Os agentes foram até a academia e conseguiram deter o suspeito. No celular dele, encontraram dois vídeos contendo cenas de sexo explícito envolvendo crianças ou adolescentes. As imagens não eram as mesmas que o autor havia enviado para a testemunha.

Indagado sobre os vídeos e sobre a proposta de transar com um menino, o educador físico disse que tudo não passava de uma fantasia, e que ele estava fazendo tratamento psicológico por causa de sua perversão sexual. Ele negou já ter praticado atos sexuais com crianças ou adolescentes e autorizou que os policiais fossem ao seu apartamento, também localizado na Asa Norte, para realizarem buscas.

Dispositivos apreendidos

No imóvel, os policiais ainda apreenderam um tablet e um notebook, nos quais há suspeita de que contenham mais filmes e fotografias com cenas de sexo envolvendo menores de idade. Os itens serão periciados.

A polícia conduziu o suspeito à 5ª DP, onde foi autuado em flagrante pelo crime de armazenamento de vídeos contendo cenas de sexo envolvendo crianças ou adolescente, cuja pena varia de 1 a 4 anos de prisão mais multa.

Por ter transmitido vídeos com o mesmo conteúdo, o autor irá também responder pelo crime em um outro inquérito policial, podendo receber pena que varia de 3 a 6 anos de reclusão.

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