Nova denúncia: Robson usou software de R$ 1 milhão para monitorar ex
Em nova denúncia, o Ministério Público do Distrito Federal disse que Robson Cândido usou um software da PCDF para monitorar ex-amante
atualizado
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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) encaminhou à Justiça uma nova denúncia contra o ex-delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Robson Cândido. Nesse novo documento, Robson é denunciado pelo uso indevido da máquina pública, pois, segundo os promotores, ele usou softwares e máquinas da PCDF para monitorar a ex-namorada, uma jovem de 25 anos.
Robson está preso pelo crime de stalking. Segundo o MP, o ex-delegado-geral utilizou um software de monitoramento que foi contratado por R$ 1.356.328,39. “A ilegal utilização do aparato estatal que se materializou no uso deturpado do sistema causou irreparável dano à administração pública”, escreveram os promotores do caso.
Veja vídeos de Robson Cândido perseguindo jovem
Entenda o caso
Robson Cândido deixou o cargo de diretor-geral da PCDF em 2 de outubro, após ser denunciado pela esposa e pela mulher que alegou ser ex-amante dele. A vítima nega e diz que o delegado já estava separado da esposa Em seguida, ele se aposentou. O comunicado saiu no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em 17 de outubro.
A esposa de Cândido e a outra mulher procuraram a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), na Asa Sul, e acusaram o delegado pelos crimes de perseguição e ameaça.
Os promotores concluíram que o delegado aposentado usou sistemas restritos das forças de segurança para perseguir a mulher com quem teve um relacionamento fora do casamento. O delegado Thiago Peralva, suspeito de inserir os dados da vítima no sistema de monitoramento, também foi denunciado.