Nota falsa de R$ 200 ajudou PF a descobrir esquema de tráfico no DF
Principal investigado estaria no centro de associação criminosa que contaria com outros seis suspeitos, moradores de Luziânia (GO)
atualizado
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O principal alvo da Operação Infectus, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (4/12), entrou na mira das autoridades após ser preso pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) ao entregar uma nota falsa de R$ 200, em 22 de março de 2023, durante uma festa no Estádio Mané Garrincha.
A operação da PF da qual ele foi alvo busca desarticular um grupo suspeito de comprar e vender armas, munição e drogas no Entorno do Distrito Federal. Três mandados de prisão e quatro de busca e apreensão são cumpridos em Luziânia (GO) nesta manhã. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do município goiano.
Com os avanços da investigação, a PF constatou indícios de que o suspeito também atuaria no tráfico de armas e drogas, bem como teria intermediado o mercado criminoso da cidade no Entorno do Distrito Federal e o abastecido com munição e armamentos de diversos calibres, inclusive de uso restrito.
O investigado estaria no centro da associação criminosa, que contaria com outros seis suspeitos, todos moradores de Luziânia. Os envolvidos também têm antecedentes criminais por diversos delitos.
Clientela exigente
O inquérito policial detalhou o grau de exigência dos compradores, que até negariam a compra de armamentos que não tivessem suporte para colocação de lanternas e miras laser, por exemplo.
Os “clientes” também reclamavam de armas que teriam “travado bem na hora da cena”, em referência a problemas com armamentos que teriam falhado durante a prática de outros crimes.
Três suspeitos do grupo foram identificados e são alvos dos mandados de prisão temporária. Eles são investigados, principalmente, por tráfico de armas, de drogas e por associação criminosa, cujos tempos de pena podem passar dos 34 anos de reclusão.