Mulher que sequestrou bebê de sete meses no DF é integrante do PCC
A criança estava sob poder de Natália Santos Sousa desde a última sexta-feira (9/9), quando a mulher a pegou para ir até uma loja de celular
atualizado
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Natália Santos Sousa, 26 anos, detida na manhã desta segunda-feira (12/9) por sequestrar uma criança de sete meses em Santa Maria é ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal facção criminosa da América Latina. A coluna apurou que a jovem foi um dos alvos de uma das maiores operações já deflagradas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a Operação Guardiã, que ocorreu em janeiro de 2020.
A ação foi coordenada pela Divisão de Repressão a Facções Criminosas (Difac). À época, foram cumpridos 14 mandados de prisão preventiva, 10 de busca e apreensão. Segundo os investigadores, a célula da organização criminosa era composta por pelo menos 30 integrantes e atuava praticando crimes como roubos e tráfico de drogas. O grupo se dividia em núcleos específicos de atuação. Parte se dedicava às práticas criminosas, e a outra tentava estabelecer condições para o desenvolvimento e a consolidação do grupo na capital federal.
Ao longo de um ano de investigação, foram identificados integrantes distribuídos estrategicamente em setores de atuação, com o auxílio de advogados, presidiários e criminosos egressos do sistema prisional, os quais praticam o tráfico de drogas e armas, roubos e ameaças a autoridades.
Sequestro
Natália está envolvida no rapto da bebê de sete meses devolvida para a mãe, na manhã desta segunda-feira (12/9). A criança estava sob poder da jovem de 26 anos desde a última sexta-feira (9/9), quando a mulher a pegou para ir até uma loja de celular, no Novo Gama (GO), e não voltou. A mulher foi detida pela Polícia Militar de Goiás (PMGO) e será ouvida ainda nesta tarde na 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria). A criança passa bem.
A família da suspeita afirmou que ela tem temperamento agressivo, é instável e costuma ameaçar os parentes. Segundo eles, a jovem tem reações explosivas por motivos banais e também seria usuária de entorpecentes.
A suspeita chegou a ter um filho neste ano, mas a criança morreu antes de completar um mês de vida. Familiares alegam que, devido ao trauma, Natália Sousa pode ter “confundido as coisas” ao fugir com a filha da amiga.
Camila Alves Santos, mãe da criança raptada, dividia o mesmo lote com Natália, em Santa Maria. Em depoimento, Camila afirmou que a autora pediu para sair com o bebê, alegando que iria a uma loja de celular localizada no Novo Gama (GO). A jovem chegou a ir ao comércio com a criança. Câmeras de segurança registraram a mulher sendo atendida no local.
No vídeo, a suspeita aparece de vestido roxo, segurando a bebê no colo, enquanto conversa com funcionários da loja. Na sequência, ela acomoda a criança em um carrinho vermelho e anda em direção ao balcão da loja. No mesmo dia, ela visitou conhecidos e a apresentou como filha. Logo em seguida, fugiu.
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