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Mulher é presa no DF por vender vagas na fila do Cras por R$ 25

A mulher confessou operar o esquema irregular por cerca de oito meses, cobrando valores indevidos de R$ 15 a R$ 25 para agendamentos ilegais

atualizado

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Foto colorida de mulher sendo presa por vender vaga na fila do Cras
1 de 1 Foto colorida de mulher sendo presa por vender vaga na fila do Cras - Foto: Reprodução

A Delegacia de Repreensão a Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu uma mulher que vendia vagas na fila para atendimento nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). A prisão ocorreu na última sexta-feira (20/12).

Durante as diligências, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, resultando na prisão em flagrante da mulher, de 21 anos. Ela confessou operar o esquema irregular por aproximadamente oito meses, cobrando valores indevidos de R$ 15 a R$ 25 para agendamentos ilegais.

A Operação Pronto Agendamento foi deflagrada com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e do Instituto de Criminalística, com o objetivo de combater práticas fraudulentas relacionadas ao uso indevido do agendamento para os Cras.

A Sedes, com base em monitoramento interno, denúncias de cidadãos e com a colaboração da empresa responsável pelo atendimento pelo telefone 156, iniciou apuração interna para identificar possíveis comportamentos inadequados no uso do sistema de agendamento de vagas nos Cras.

Veja imagens da prisão da suspeita:

Utilizando ferramentas de análise avançada para identificar acessos suspeitos, a Polícia Civil confirmou o uso indevido de credenciais de funcionários para a comercialização de vagas aos cidadãos. Segundo a PCDF, o esquema prejudica, de maneira imensurável, famílias em situação de vulnerabilidade social, que têm seu acesso às políticas públicas comprometido.

A suspeita responderá pelos crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, falsidade ideológica e usurpação de função pública qualificada, que podem resultar em penas de até 18 anos de reclusão. A investigação continua e todas as providências serão tomadas por parte do Governo do Distrito Federal.

A Sedes reforça que os agendamentos nas unidades socioassistenciais são gratuitos e podem ser realizados pelo site sedes.df.gov.br ou pela Central 156, priorizando famílias em maior vulnerabilidade social. A PCDF recomenda jamais pagar por serviços públicos, que são gratuitos, pois tal conduta pode constituir crime e responsabilização penal.

É importante que a população denuncie qualquer irregularidade, fornecendo detalhes como prints, fotos ou vídeos por meio da Ouvidoria Sedes (162), ParticipaDF (participa.df.gov.br) ou pelo site da PCDF ou, pelo número 197, ressaltando que neste último caso a identidade do denunciante fica absolutamente preservada.

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