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Mulher é presa no DF nove anos após planejar latrocínio de empresário

Crime ocorreu no Piauí, em dezembro de 2014. Foragida estava escondida em Ceilândia e foi encontrada pela Polícia Civil do Distrito Federal

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Foto de mulher em carceragem da PCDF
1 de 1 Foto de mulher em carceragem da PCDF - Foto: PCPI/Divulgação

Investigada por planejar o latrocínio – roubo seguido de morte – do empresário Francisco Firmino Araújo, assassinado aos 60 anos, Keila Andrade de Nascimento Silva, 35, foi presa na manhã desta sexta-feira (9/8), em Ceilândia (DF). Ela era considerada foragida desde que a época do crime, cometido em 19 de dezembro de 2014, na cidade de Piripiri (PI).

As investigações da Polícia Civil do Piauí (PCPI) revelaram que a suspeita seria a responsável por repassar informações cruciais para o planejamento do roubo contra o empresário, como detalhes sobre onde ficava o cofre da casa da vítima, além da rotina dos outros moradores e dos funcionários do imóvel.

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Francisco Firmino de Araújo, morto em 2014, aos 60 anos
Keila e o companheiro teriam contratado quadrilha para assaltar empresário
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Keila Andrade do Nascimento Silva foi presa em Ceilãndia, DF, após nove anos do crime de latrocínio em Piripiri/PI

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Francisco Firmino de Araújo, morto em 2014, aos 60 anos

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Keila e o companheiro teriam contratado quadrilha para assaltar empresário

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O cumprimento do mandado de prisão ocorreu no âmbito da Operação Lembrados, conduzida pela PCPI com apoio Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

As investigações demonstraram que Keila e o companheiro, Raimundo de Brito Machado, conhecido como “Raimundinho do Rolo”, teriam contratado o grupo de assaltantes para cometer o latrocínio. Ele ainda é procurado pela polícia.

Quatro criminosos que eram considerados integrantes de uma quadrilha especializada em cometer crimes na capital Teresina (PI) e em cidades do interior do estado participaram do crime. Luís Gustavo Reis, conhecido como “André Perneta”, e Nelson Veras Rodrigues foram presos. Jefferson Alves do Nascimento, o “Paulista”, e André Felipe da Silva Barroso morreram.

As apurações relevaram que Keila tinha informações privilegiadas sobre a chácara de Francisco, pois tinha um relacionamento com o empresário. Ela estava escondida em Ceilândia e foi levada para a carceragem da PCDF. A investigada deve responder pelo crime de latrocínio, que prevê pena de 20 a 30 anos de reclusão em caso de condenação.

O crime

Francisco era empresário do ramo da construção civil. Ele teve a chácara invadida por um grupo de assaltantes, após ser rendido e baleado quando chegava ao imóvel de carro, acompanhado da esposa.

O empresário ficou mantido como refém dentro do veículo, e a esposa da vítima foi levada para um dos cômodos do imóvel, onde ficou sob poder dos criminosos.

Enquanto isso, os bandidos recolheram joias, mas não acharam o cofre da casa. Após tentarem fazer uma limpa na chácara, os assaltantes fugiram. Francisco não resistiu ao ferimento e morreu ainda no carro.

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