Mulher é morta pelo ex-companheiro a facadas em condomínio do DF
Daíra dos Santos Rodrigues, 23 anos, chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. Autor do crime é considerado foragido
atualizado
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Uma mulher de 23 anos foi morta a facadas pelo ex-companheiro, na manhã deste domingo (25/8), no condomínio Del Lago, no Itapoã. A vítima, identificada como Daíra dos Santos Rodrigues (foto em destaque), chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Regional do Paranoá.
A coluna Na Mira apurou que o suposto autor do feminicídio é Ian de Jesus Oliveira, 26 anos. Após assassinar Daíra, ele fugiu da residência da vítima. A mulher tinha medidas protetivas contra o ex-companheiro.
Conforme apurado pela reportagem, um vizinho da mulher relatou que, por volta das 6h20, estava retornando para casa quando avistou Ian na frente da residência de Daíra.
De acordo com a testemunha, o autor, que aparentava ter voltado de uma festa, disse que estava aguardando a ex aparecer na frente de casa.
Após ele entrar na casa, o vizinho disse que ouviu gritos da mãe de Daíra, pedindo socorro. Quando se dirigiu até a residência da mulher, flagrou Ian dando golpes de faca na vítima.
O vizinho contou que tentou tirar o homem de cima da mulher e que conseguiu aplicar nele um golpe de mata-leão. Ian, então, teria desmaiado.
No entanto, pouco tempo depois, o autor teria acordado e dito para o vizinho: “Me mata, irmão. Me mata”. Nesse momento, a testemunha contou que conseguiu pegar a faca utilizada por Ian e jogá-la para fora da casa. Em seguida, Ian teria fugido do local.
O vizinho, então, conseguiu pegar Daíra no colo e a levou de carro para o Hospital Regional do Paranoá. A vítima foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no local.
O caso é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Até a última atualização desta matéria, Ian não havia sido preso.
De acordo com a PMDF, em maio deste ano, ele já havia tentado contra a vida de Daíra. Na ocasião anterior, a vítima optou por não registrar a ocorrência formalmente e recusou a oferta de uma medida protetiva.
O autor do crime possui histórico criminal que inclui passagens por furto, infrações da Lei Maria da Penha e dirigir sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH).