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MPDFT oferece denúncia contra o grupo “playboys da batida”

A organização criminosa conhecida como playboys da batida é apontada por simular acidentes e destruir carros de luxo para o valor do seguro

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Alvos da PCDF, playboys da batida
1 de 1 Alvos da PCDF, playboys da batida - Foto: Arte/Metrópoles

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ofereceu denúncia contra os suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em dar golpes em seguradoras de veículos. O grupo ficou conhecido como os playboys da batida.

Entre os crimes listados pelo MPDFT, estão os de organização criminosa, estelionato e impedimento ou embaraço de investigação de organização criminosa.

Os suspeitos denunciados por integrar o bando são: Glauber Henrique Lucas de Oliveira, Laíza dos Santos Silva, Rosenberg de Freitas Silva, Shirleny Silva Rêgo, Denis de Castro Lima, Janisio Barbosa do Nascimento Melo, Franck Ferreira de Sousa, Liberta Lamarc de Oliveira, Rafael Tadeu Gouvea Xavier, Roberto Dante Ribero, Aurea Lúcia de Freitas Silva, João Holanda Sá Neto, Fábio Vieira Lins Brasileiro, Cassiele Vieira da Silva, Nilcélio Fernandes Campos, Lázaro Alves da Silva e Fidel Marciano de Silva.

A quadrilha, de acordo com as investigações, faturou pelo menos R$ 2 milhões forjando acidentes violentos com perda total dos veículos para embolsar o dinheiro do seguro.

Atuando desde 2015, os suspeitos simularam 12 acidentes e chegaram a destruir 25 veículos de luxo de montadoras como Porsche, Audi, BMW, Mercedes e Volvo.

Os cabeças do esquema torravam o valor das apólices em viagens internacionais para os destinos mais caros do mundo, tanto na Europa quanto na Ásia e no Oriente Médio.

Parte da grana era reinvestida pelos “playboys da batida” na compra de outros carros, que, novamente, seriam destruídos em colisões frontais que impossibilitassem o conserto dos veículos. Os acidentes forjados ocorreram nas cidades de Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Vicente Pires e Brasília.

Na última sexta-feira (22/9), a Justiça do DF manteve atrás das grades o ex-policial militar do DF Rosenberg Freitas Silva e sua esposa Shirleny Silva Rego, que participavam da organização. Glauber Henrique Lucas de Oliveira, Denis de Castro Lima e Franck Ferreira de Sousa também estão detidos suspeitos de integrar o grupo criminoso. Rosenberg e Glauber seriam os líderes da organização.

Glauber ainda ocupava um dos mais altos cargos comissionados na Mesa Diretora da Câmara Legislativa (CLDF). Segundo o Portal de Transparência da Casa, em abril de 2023, por exemplo, empresário recebeu remuneração bruta de R$ 21.737,95.

Veja os carros batidos: 

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Operação Coiote

Deflagrada na segunda-feira (18/9), a operação Coiote desmantelou um esquema criminoso responsável por simular acidentes de trânsito e destruir carros de luxo a fim de receber altos valores de indenização pagos por seguradoras.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz titular da Vara Criminal e Tribunal do Júri de Brazlândia. Todos os investigados foram indiciados pelo crime de pertencimento a organização criminosa, que prevê pena de reclusão de 3 a 8 anos.

 

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