Motorista de ônibus é morto a facadas ao cobrar dívida de prima no DF
A principal suspeita é de que o motorista tenha sido morto por cobrar dívida de R$ 11 mil, além de gastos feitos no cartão de crédito dele
atualizado
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As roupas que vestiam o motorista de ônibus Cleuton Batista (foto em destaque) foram reconhecidas por um parente. Apesar de aguardar a confirmação por meio do laudo produzido pelo Instituto Médico Legal (IML), investigadores da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) não têm dúvidas sobre a identidade da vítima, desaparecida desde 17 de dezembro.
Com marcas de facadas, o cadáver foi localizado em uma área de matagal, na CL 114 de Santa Maria, próximo ao shopping da cidade. Policiais começaram a ouvir depoimentos que possam ajudar a esclarecer o crime. A principal suspeita é de que o motorista tenha sido morto por cobrar uma dívida de R$ 11 mil.
A quantia teria sido emprestada por Cleuton a uma prima. A mulher viveria na casa da mãe do motorista e teria, além da dívida, feito uma série de compras com o cartão de crédito da vítima. O motorista estaria, insistentemente, cobrando a parente para que ela pagasse o débito.
Facadas
Em depoimento à polícia, a prima do motorista apresentou versões contraditórias sobre o último encontro com a vítima. Ela contou que estava na companhia de um amigo quando encontrou Cleuton no estacionamento de uma churrascaria abandonada. A mulher contou que Cleuton teria se irritado e partido para cima dela. O amigo, então, a defendeu, dando facadas no motorista.
De acordo com a prima, após ser ferido, o motorista de ônibus teria corrido para dentro de um matagal. As divergências começam pelo fato de o corpo da vítima ter sido encontrado em um matagal muito distante do ponto onde teria ocorrido o suposto encontro.
A Polícia Civil aguarda o laudo do IML e a finalização dos depoimentos de testemunhas para esclarecer o crime e identificar quem teria, de fato, esfaqueado o motorista. “Estamos apurando e logo pediremos a prisão preventiva dos autores, mas existem alguns pontos a serem esclarecidos”, explicou a delegada-chefe da 33ª DP, Cláudia Alcântara.