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Motociclista morreu atropelado por viatura administrativa, diz CBMDF

Flávio Eduardo Marques Costa, 28 anos, morreu após ser atingido por veículo administrativo do Corpo de Bombeiros. Acidente ocorreu na EPNB

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Motociclista Flávio Eduardo Marques Costa
1 de 1 Motociclista Flávio Eduardo Marques Costa - Foto: Reprodução

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) informou que Flávio Eduardo Marques Costa (foto em destaque), 28 anos, morreu atropelado por uma viatura administrativa da corporação. A tragédia aconteceu na DF-075 – Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) –, na manhã dessa quarta-feira (17/10).

Por meio de nota, a corporação divulgou que os socorristas do próprio Corpo de Bombeiros atuaram na ocorrência e atenderam Flávio Eduardo, mas o jovem não resistiu e teve a morte declarada no local.

Natural de João Pinheiro (MG), o motociclista morava em Taguatinga (DF) e estava em um relacionamento desde 2017. O jovem foi atropelado depois de colidir contra um Volkswagen Gol branco, que havia mudado de faixa na EPNB, e cair na faixa exclusiva da via, no sentido Plano Piloto.

Um sargento que dirigia a viatura administrativa do CBMDF trafegava pela faixa, não conseguiu frear a tempo e atingiu Flávio Eduardo com a roda traseira do veículo. O enterro do jovem ocorreu nesta quinta-feira (17/10), no Cemitério Santa Helena, na cidade natal da vítima.

Leia a nota completa do CBMDF:

“O CBMDF atendeu essa ocorrência às 8h14 de 16/10/2024, empenhando duas viaturas. O acidente ocorreu na EPNB, sentido Plano Piloto, em frente à UPA do Núcleo Bandeirante.

Chegando ao local, as equipes de socorro depararam-se com o senhor F. E. M. C., de 28 anos, ao solo, após colidir sua motocicleta com um VW Gol, de cor branca. Depois do impacto, o motociclista caiu e colidiu com uma viatura administrativa do CBMDF, que trafegava no mesmo sentido da via. A vítima foi atendida por nossos socorristas, que constataram a ausência de sinais vitais. Os demais condutores não se feriram.

Não sabemos em quais circunstâncias aconteceu o acidente. A PMDF [Polícia Militar] e PCDF [Polícia Civil do Distrito Federal] foram acionados e ficaram responsáveis pelo local.”

Auxílio de ambulância

A coluna Na Mira revelou a dinâmica do acidente. O sargento que conduzia o veículo do CBMDF alegou à polícia que se deslocava para atender a uma ocorrência.

Ao trafegar pela faixa exclusiva da DF-075, o militar teria visto um homem cair na pista e, “em uma fração de segundo”, não conseguiu impedir o atropelamento, apesar de evitar que a frente do veículo da corporação atingisse a vítima.

O motociclista usava capacete no momento do atropelamento, mas não resistiu aos ferimentos. O sargento disse que parou o veículo para prestar socorro e foi auxiliado pela equipe de uma ambulância privada que chegou ao local.

O militar também contou que isolou a área com cones que estavam na viatura e preservou a cena para perícia da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

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Motociclista morreu atropelado por veículo do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF)
Jovem tinha 28 anos
Flávio Eduardo Marques Costa
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Motociclista morreu atropelado por veículo do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF)

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Queda na faixa exclusiva

O condutor de um Volkswagen Gol branco envolvido na ocorrência detalhou à PCDF que o trânsito estava lento devido a um congestionamento. Ao tentar mudar para a faixa da direita, ele sinalizou, mas não viu a motocicleta se aproximar.

Assim que completou a manobra, ouviu a colisão e percebeu que havia atingido Flávio Eduardo. O impacto fez com que o motociclista perdesse o controle da direção e caísse na faixa exclusiva, onde foi atropelado pelo veículo do CBMDF.

O motorista do Gol se submeteu ao teste do bafômetro, cujo resultado deu negativo, e foi levado à delegacia para prestar informações. O militar passou mesma pela verificação, que não detectou ingestão de álcool.

A motocicleta da vítima foi recolhida pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), e os pertences de Flávio Eduardo, inclusive celular e carteira de habilitação, foram entregues à irmã dele, no local do atropelamento.

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