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Morte em racha: condutor de carro dirigia sem CNH e a mais de 170km/h

Passageira do carro, Lettycia Maria Rodrigues Menezes, 20, não resistiu e morreu na hora. Motoristas dos veículos envolvidos foram presos

atualizado

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Divulgação/CBMDF
Acidente na BR-040
1 de 1 Acidente na BR-040 - Foto: Divulgação/CBMDF

O carro que colidiu contra um poste durante um racha na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) Sul estava em alta velocidade, segundo testemunhas. A disputa ilegal, considerada crime com base no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), matou a passageira Lettycia Maria Rodrigues Menezes, 20 anos, e deixou ferido o motorista do veículo, Emerson Maciel Moreira, 20, que não tinha carteira de habilitação.

O condutor do outro veículo envolvido na ocorrência, um Honda Civic, foi identificado como Henrique Vieira Cavalcante, 20. Ele não se feriu e teria deixado o local da colisão pouco depois da ocorrência, mas retornou em seguida, segundo depoimentos. Ao se apresentar na delegacia, ele acabou preso e permaneceu em silêncio ao ser chamado para prestar depoimento sobre o caso.

A reportagem apurou que Lettycia Maria e Emerson eram namorados, e que o veículo em que eles estavam, um GM Astra bege, trafegava a mais de 170km/h. A batida aconteceu na altura do Park Way (DF), e o automóvel ficou destruído.

Veja imagens:

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Carro ficou destruído
Passageira do veículo não resistiu
Colisão aconteceu na noite dessa segunda-feira (26/8), durante disputa ilegal de velocidade
Motorista de 20 anos ficou ferido e foi levado para o Hospital Regional do Gama (HRG)
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Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) socorreu vítimas

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Carro ficou destruído

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Passageira do veículo não resistiu

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Colisão aconteceu na noite dessa segunda-feira (26/8), durante disputa ilegal de velocidade

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Motorista de 20 anos ficou ferido e foi levado para o Hospital Regional do Gama (HRG)

Divulgação/CBMDF

O GM Astra e o Honda Civic trafegavam em alta velocidade, quando Emerson perdeu o controle da direção ao tentar uma manobra de ultrapassagem, capotou o carro diversas vezes e bateu contra o poste de iluminação pública, no Km 35 da DF-003.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) não detectou sinais de consumo de álcool pelos motoristas envolvidos. A 11ª DP (Núcleo Bandeirante) investiga o caso como homicídio culposo – não intencional – na direção de veículo automotor e como disputa de racha.

Relatos de testemunhas

No momento da colisão, outros dois motoristas que trafegavam na rodovia presenciaram o racha. Uma das testemunhas detalhou que seguia no sentido Plano Piloto, por volta das 21h10. Pouco depois de passar pelo posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na via, percebeu pelo retrovisor que um carro Honda Civic se aproximava, em alta velocidade.

A testemunha estava na faixa de aceleração, quando Henrique deu sinal com luz alta, o que fez o motorista que trafegava pelo trecho para a faixa do meio.

Emerson vinha logo atrás com o GM Astra, também em alta velocidade, e colou o carro próximo à traseira do Honda Civic. Neste momento, Henrique sinalizou com luz alta para um segundo carro que trafegava na faixa de aceleração, o qual também se mudou para a faixa do meio.

Pouco antes da batida, uma movimentação rápida entre o Honda Civic e o GM Astra fez com que o carro de Emerson atingisse um tachão de sinalização viária e perdesse o controle. Em seguida, o veículo capotou e bateu contra o poste. Lettycia morreu na hora.

O poste chegou a ficar retorcido, e o impacto da batida fez o equipamento cair no asfalto. Os dois motoristas acabaram presos.

Escoltado no HRG

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) detalhou que a colisão aconteceu por volta das 21h10. Quando os socorristas chegaram, encontraram a passageira do GM Astra presa às ferragens, sem vida, e o condutor do automóvel machucado.

Emerson apresentava fraturas no fêmur direito e na costela, além de suspeita de traumatismo cranioencefálico e um corte no supercílio esquerdo.

No entanto, ele estava consciente, orientado e foi levado para o Hospital Regional do Gama (HRG), onde segue preso e sob escolta policial. Durante o atendimento, uma das faixas do BRT precisou ficar interditada para atuação dos bombeiros.

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