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Morador do Lago Norte perdeu R$ 270 mil em golpe da central bancária

No DF, há ao menos 12 ocorrências registradas contra quadrilha responsável pelo golpe da central bancária fake

atualizado

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PCDF/Reprodução
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1 de 1 dinheiro-operação-ghost-rat - Foto: PCDF/Reprodução

Uma vítima que mora no Lago Norte, área nobre do Distrito Federal, chegou a perder R$ 270 mil para um grupo criminoso especializado em cometer golpes cibernéticos. A quadrilha foi alvo de operação da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte) na manhã desta quinta-feira (21/11) e era responsável por golpes como o da central bancária fake.

Os agentes da PCDF, com apoio do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) da Polícia Civil de São Paulo (PCSP), encontraram e apreenderam R$ 1 milhão em espécie.

Ainda foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de R$ 500 mil. As medidas judiciais afetaram dezenas de contas bancárias.

Veja imagens do dinheiro apreendido:

 

Operação GhostRat

A PCDF descobriu que a quadrilha era de São Paulo e fazia ligações para pessoas de todo o Brasil, fingindo ser da central de segurança de bancos.

Após enganarem as vítimas, os criminosos as induziam a acessar sites clonados que tinham exatamente a mesma aparência das páginas oficiais dos bancos. Nesses portais, os denunciantes faziam download de um suposto antivírus, o que, na verdade, era um malware – programa malicioso – denominado GhostRat.

Confira mais imagens da operação:

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Criminosos induziam vítimas a baixar suposto antivírus que, na verdade, era malware
Distrito Federal tem ao menos 12 ocorrências registradas contra suspeitos
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Operação GhostRat

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Criminosos induziam vítimas a baixar suposto antivírus que, na verdade, era malware

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Distrito Federal tem ao menos 12 ocorrências registradas contra suspeitos

Divulgação/PCDF

 

O software baixado fornecia acesso remoto permanente aos celulares das vítimas, o que permitia aos criminosos ver livremente aplicativos bancários e todo o conteúdo do aparelho, inclusive documentos, registros de conversas, fotos e vídeos.

Com o controle do celular da vítima, os criminosos começaram a efetivar saques e outras transações financeiras. No DF, ao menos 12 ocorrências foram registradas contra o grupo.

O prejuízo estimado pelos investigadores até o momento alcança cerca de R$ 500 mil. Além disso, durante a operação, a polícia encontrou e apreendeu R$ 1 milhão em espécie com os criminosos.

Com as informações obtidas nos computadores e celulares dos criminosos, as apurações vão avançar com foco na localização de outros integrantes do grupo envolvidos nos crimes.

“Recebemos todos os dias dezenas de comunicações de golpes eletrônicos. A população deve redobrar a atenção com os contatos em aplicativos de mensagem e ligações, pois os criminosos conseguem, inclusive, clonar as binas dos telefones”, alertou o delegado da 9ª DP Erick Sallum.

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