Militar do Exército e PMs da ativa faziam segurança de miliciano preso
A ação resultou na prisão do miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. Ele era o alvo de criminosos que mataram médico por engano
atualizado
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Entre os milicianos presos pela Polícia Federal (PF) na operação desta terça-feira (31/10), na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, havia um forte aparato de “apoio”, formado por três homens armados que atuavam como “seguranças”: dois policiais militares da ativa e um militar do Exército, da reserva.
A ação acabou na prisão do miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. Ele era o alvo de criminosos que o confundiram com o médico Perseu Ribeiro Almeida, segundo a Polícia Civil (PCERJ), também na Barra. Perseu e dois médicos acabaram mortos. Um outro ficou ferido.
Veja o momento da prisão:
O trabalho foi desenvolvido por policiais federais lotados no Grupo de Investigações Sensíveis da PF (GISE/RJ) e na Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/RJ), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ). A prisão de Taillon foi confirmada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.
Liberdade
O miliciano foi preso em dezembro de 2020, quando o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou a prisão preventiva por organização criminosa. Taillon recebeu o benefício de liberdade provisória em 22 de setembro de 2023.
Taillon foi condenado a 8 anos e 4 meses de prisão, mas deixou a cadeia após cumprir 2 anos e 3 meses de detenção. Ele é apontado como responsável pela milícia que atua em Rio das Pedras, Muzema e outras regiões da zona oeste do Rio.