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Milícia armada no Rio de Janeiro é alvo de operação da Polícia Federal

Policiais federais cumprem 19 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal da capital

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Operação PF
1 de 1 Operação PF - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (10/3), a Operação Hoste, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-RJ). O objetivo é desarticular organização criminosa relacionada a práticas de milícia armada, entre outros delitos, na Baixada Fluminense e em outras localidades do estado do Rio de Janeiro.

Cerca de 150 policiais federais cumprem 19 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada da capital, nas cidades do Rio de Janeiro, Nilópolis e Mesquita.

Entre os alvos, está o vice-presidente da Câmara de Nilópolis, vereador Mauro Rogério Nascimento de Jesus, conhecido por “Maurinho do Paiol” (PSD).

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Operação Hoste no RJ

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Casa do vice-presidente da Câmara de Nilópolis, o vereador Mauro Rogério

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As investigações foram potencializadas com a Missão Redentor, que conta com policiais especializados na área de inteligência no combate às organizações criminosas violentas voltadas ao tráfico de drogas e arma. As diligências apontam que o grupo, gerenciado pelo agente político daquela região, praticaria de maneira contínua e reiterada diversos crimes contra a paz pública e outros.

De acordo com a PF, Maurinho do Paiol é PM inativo e seria o líder da milícia de Nilópolis, ligada ao bando do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto pela Polícia Civil do RJ (PCRJ) em operação no ano passado. Após a morte de Ecko, o irmão dele, Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, assumiu o posto.

Além de Maurinho, outros dois PMs da ativa estão entre os alvos.

Ainda de acordo com as apurações, o propósito da organização seria o lucro criminoso por meio da usurpação de sinal de TV e internet (“gatonet”), venda ilegal de botijões de gás e exploração de mototáxi, entre outros. Todos os serviços são prestados de forma irregular e, segundo as diligências policiais, impostos por meio de ameaças a populares e comerciantes das regiões, com pagamentos de propinas a agentes públicos.

A polícia informou também que parte do grupo se dedica a delitos de tráfico de armas e de drogas, inclusive apresentando vínculos com outros bandos milicianos atuantes na zona oeste da capital. O nome da operação é uma referência à maneira hostil e agressiva que a organização impunha a dominação em determinado bairro.

A Missão Redentor foi estabelecida no Centro Integrado de Investigações e Operações de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro e criada na Superintendência Regional da PF no Rio, em julho de 2021.

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