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Mercedes de PM que deu coronhada em empresário está em nome de empresário chinês

O carro que o policial dirigia, uma Mercedes Benz C180 chamou a atenção por possuir R$ 4.438, 55 em débitos. Militar teria liminar judicial

atualizado

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Confusão em Taguatinga
1 de 1 Confusão em Taguatinga - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apura um caso de injúria e lesão corporal em que um policial militar agrediu com coronhadas um empresário, em Taguatinga. A confusão, registrada na tarde da última segunda-feira (31/12), começou após o PM usar um atalho para fugir do trânsito no Pistão Sul e passar por cima de um calçamento que estava em obra. A benfeitoria, feita pela vítima, teria custado R$ 600 mil.

O dono da empresa registrou ocorrência na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) e procurou a corregedoria da PMDF para formalizar uma denúncia contra o policial, que estava fardado na hora das agressões. O carro que o policial dirigia, uma Mercedes Benz C180 chamou a atenção por ter R$ 4.438, 55 em débitos. Além disso, o veículo está em nome de um empresário chinês que mora no Lago Sul.

A coluna apurou que antigo dono do carro chegou a registrar ocorrência contra uma agência de veículos que ficou com a Mercedes sob consignação. O carro foi vendido para terceiros e empresário acusou a Wall Multimarcas de não ter repassado o dinheiro. Logo depois, a agência fechou, dando calote em dezenas de clientes.

Veja momento em que PM agride empresário com coronhada:

Liminar judicial

O PM teria comprado carro, mesmo com o veículo sendo alvo de disputa judicial. O Centro de Comunicação Social (CCS) da PMDF informou que o militar possui uma liminar, lhe dando direito legal para circular com o veículo. A Mercedes segue com uma série de restrições e será alvo de apuração da PCDF.

Em entrevista à coluna, o empresário Mariano Pereira da Rocha, que levou a coronhada do militar, afirmou  que gastou cerca de R$ 600 mil em uma obra de terraplanagem e instalação de bloquetes de concreto. “Essa minha benfeitoria em frente a minha empresa coincidiu com a obra no Pistão Sul e todos os carros resolveram passar por ali para fugir do trânsito”, explicou.

Rocha reforçou que toda vez que os carros passavam pelo local sem o calçamento estar finalizado, precisava refazer a obra e gastar mais dinheiro. Foi o que ocorreu quando o PM passou com a Mercedes. “Quando cheguei na obra e vi a Mercedes passando pelo bloqueio dos cones, joguei uma garrafa plástica vazia. Irritado, o PM desceu e me agrediu”, disse.

O militar acusado de agredir o empresário não foi localizado pela reportagem para comentar o caso. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.

Veja mais imagens da confusão:

 

 

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