Menino de 10 anos baleado em bar está em coma na UTI de hospital do DF
Felype Barbosa da Silva, 27 anos, foi preso na noite dessa 2ª (14/10) depois de matar Jorny Thiago, 23, e atirar em outras cinco pessoas
atualizado
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O menino de 10 anos que foi atingido na cabeça no Puxadinho Gastro Bar, no Riacho Fundo 2, na noite de domingo (13/10), segue internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base. O garoto está em coma induzido.
A vítima foi uma das seis pessoas atingidas por Felype Barbosa da Silva (foto em destaque), 27 anos. O atirador disparou após ser barrado na saída do bar pelo segurança Jorny Thiago Abreu Adorno, 23. Segundo a investigação, ele queria deixar o local sem pagar a conta.
Jorny morreu no local. As outras quatro vítimas tiveram ferimentos leves, incluindo a mãe do menino. A coluna apurou que o menino toma medicações para diminuir o inchaço no crânio. A bala passou entre o couro cabeludo e a parte óssea, perto da orelha.
Prisão no Entorno do DF
Felype foi preso na noite de segunda-feira (14/10). Ele estava escondido em um hotel de Valparaíso (GO), no Entorno do Distrito Federal. À Polícia Militar do DF (PMDF), que efetuou a prisão, o suspeito disse que jogou a arma usada no crime em um matagal. Ele não resistiu à prisão.
Testemunhas ouviram cerca de 15 tiros. Jorny foi baleado e morreu na hora. O menino de 10 anos também foi atingido e está internado em estado grave.
Além do segurança e da criança, quatro mulheres ficaram feridas ao serem atingidas por tiros de raspão, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Uma delas, atingida nas costas, é a mãe da criança de 10 anos internada.
Câmeras de segurança do estabelecimento registraram o assassino pouco antes de efetuar os disparos. O homem, que não teve a identidade divulgada, é visto na entrada do estabelecimento com um copo amarelo na mão.
No vídeo, ele aparece abraçando outro segurança. Ele sorri, conversa com o vigia e, depois, cumprimenta uma pessoa que sai do bar.
Veja o vídeo:
Até a mais recente atualização desta reportagem, mais de 10 pessoas haviam prestado depoimento na delegacia, e um funcionário do bar acabou preso por ter deixado o atirador entrar armado no local, sem revistá-lo.