MC Poze do Rodo é acusado de dar prejuízo de R$ 31 mil em DJ
O empresário planejou um evento para ocorrer em Brasília. Pagou o cachê, hospedagem, alimentação e passagem, mas o artista não compareceu
atualizado
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O DJ brasiliense Lucas Ribeiro Batista Alves, 24 anos, usou as redes sociais, nesse domingo (28/11), para denunciar um suposto calote que levou do cantor Marlon Brendon Coelho Couto Silva, conhecido como MC Poze do Rodo, 20. O DJ afirma que planejou um evento para ocorrer em Brasília em 23 de janeiro, pagou o cachê, hospedagem, alimentação e passagem, mas o artista não compareceu. Ele alega que, desde então, vem tentando remarcar a apresentação, sem sucesso. Agora, o empresário afirma que vai acionar a Justiça para reaver a quantia empenhada.
“Fizemos copos personalizados, alugamos o espaço. Paguei até o cachê com antecedência. O Poze do Rodo chegou a gravar vídeos confirmando presença, mas simplesmente desapareceu e não devolveu o dinheiro. Entrei em contato com a produtora diversas vezes e eles não resolvem”. desabafou Lucas Alves, morador da Colônia Agrícola Samambaia.
O jovem explicou à coluna que desembolsou R$ 10 mil para o cachê, R$ 390 na confecção de copos, R$ 600 com hotel, R$ 3,4 mil com passagem aérea, R$ 10 mil de aparelhos de som, R$ 6 mil de aluguel para o espaço da festa e R$ 1,5 mil com a empresa que iria vender os ingressos. O total do prejuízo chega a R$ 31,9 mil. Todos os comprovantes foram apresentados à reportagem.
Procurados pela coluna, os produtores disseram, inicialmente, que a situação já estava sendo resolvida. Após a publicação da reportagem, porém, a assessoria do MC divulgou uma nota oficial, negando haver qualquer episódio envolvendo cancelamento de show em Brasília.
Leia a nota na íntegra:
“A assessoria de imprensa do MC Poze do Rodo informa que a Mainstreet Records, escritório responsável pela carreira do artista, desconhece este episódio envolvendo suposto cancelamento de show, em Brasília, em janeiro deste ano. Mesmo assim, a empresa se coloca à disposição caso o contratante apresente os comprovantes devidos e, assim, possa fundamentar a acusação. Por fim, há de se ressaltar que a ética e amplo profissionalismo são pilares inegociáveis nas diretrizes da firma”.