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Massagista é acusada de estuprar chilena em hotel de luxo do DF

Crime ocorreu na suíte presidencial do hotel Meliá Brasil 21. Caso é investigado pela Polícia Civil

atualizado

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Violência contra a mulher
1 de 1 Violência contra a mulher - Foto: Getty Images

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um estupro que teria ocorrido dentro do hotel Meliá Brasil 21, localizado no centro de Brasília. A vítima é uma chilena, de 47 anos. Uma massagista contratada pelo hotel de luxo é apontada como autora do crime.

O caso ocorreu em 19 de dezembro e é investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I). A coluna apurou que um gerente recebeu e hospedou a vítima e o seu filho na suíte presidencial do hotel, no apartamento 1902.

Durante a tarde, o filho da vítima entrou em contato com a recepção solicitando o serviço de massagista para a mãe. O funcionário, então, acionou uma profissional para atender ao pedido da hóspede. Segundo o gerente, a massagista não compõe o quadro de funcionários fixos do hotel, mas presta serviços avulsos no local.

Em 20 de dezembro, a chilena enviou um e-mail à recepção relatando que, no dia anterior, teria vivido uma situação muito traumática e que não queria falar o nome da pessoa, tampouco o horário e a própria situação em si. Mas solicitou que a segurança dentro do hotel fosse reforçada e questionou a possibilidade de ser escoltada até o aeroporto, em seu check-out, marcado para 22 de dezembro.

Preocupados com a situação, os funcionários do hotel conversaram com a vítima e insistiram que ela detalhasse o ocorrido. A mulher, então, foi convencida e confidenciou que teria sido estuprada por um funcionário do hotel. A hóspede estava muito abalada e não conseguiu dar detalhes aos gerentes.

Os funcionários decidiram conferir as imagens das câmeras de segurança e identificaram que a única pessoa que entrou na suíte presencial foi a massagista terceirizada. No momento em que a prestadora de serviço entrou, o filho da chilena também estava no local.

Posteriormente, o homem detalhou aos responsáveis pelo hotel que a autora do estupro era, de fato, a massagista. Ele relatou que recebeu a profissional no apartamento e ficou na sala, enquanto a mulher estava com a mãe, no quarto.

O filho pontuou ainda que, após um tempo, a mãe abriu a porta do quarto, atordoada e chorando muito. Segundo ele, a chilena teria falado para a massagista que “não queria fazer aquilo, que só queria a massagem”. O homem chegou a dizer que a mulher estava “se insinuando para ele”, acreditando que ele fosse acompanhante.

Mãe e filho foram trocados de quarto assim que os funcionários tomaram conhecimento da situação. A suíte presidencial foi isolada, mantendo todos os vestígios intactos, incluindo uma mancha de sangue encontrada no chão do quarto. O local passou por perícia.

A coluna apurou que os investigadores constataram indícios de violência e resistência no quarto. As imagens das câmeras de segurança também foram enviadas à polícia.

Questionado pela reportagem, o hotel Meliá Brasil 21 informou que está prestando suporte à vítima e colaborando com as investigações.

Veja a nota completa do hotel Meliá Brasil 21:

“O hotel foi informado sobre um suposto caso de assédio a uma de suas hóspedes, ocorrido no último dia 19/12/21, e está prestando todo o suporte para a investigação do mesmo, bem como todo atendimento necessário à hóspede”.

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