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Mansão e BMW: vídeos de operação mostram como vivia hacker ostentação

A BMW branca foi apreendida pela PCDF e deverá ser usada para reduzir os prejuízos superiores a R$ 1,5 milhão

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BMW X6
1 de 1 BMW X6 - Foto: Reprodução

Viagens nababescas, uma bela mansão e carrões superesportivos. O hacker preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) suspeito de desviar lucros de um grande atacadista do DF e de ostentar com a namorada em Dubai e outros destinos paradisíacos levava uma vida de luxo e glamour. O homem, de 33 anos, costumava circular a bordo de uma BMW X6, avaliada em R$ 500 mil.

A coluna teve acesso exclusivo a novas imagens registradas pelas equipes da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) durante a deflagração da operação Vida Loca. Os agentes encontraram armas de fogo em gavetas e compartimentos dentro do casarão.

A BMW branca foi apreendida pela PCDF e deverá ser usada para reduzir os prejuízos superiores a R$ 1,5 milhão provocados pelos desvios do criminoso. As apurações revelaram que os bandidos de Governador Valadares (MG) abriram uma conta bancária falsa em nome do supermercado junto a uma instituição financeira.

Veja imagens da operação:

Faturamento

A investigação começou em novembro de 2021, quando a equipe da DRCC tomou conhecimento de uma fraude envolvendo a empresa Ticket Serviços S/A e o mercado Super Adega Atacadista. De acordo com as investigações, o sistema da empresa foi invadido, e a conta bancária verdadeira do atacadista acabou substituída pela falsa, criada pelos criminosos.

Durante poucos dias, os invasores transferiram, indevidamente, todo o faturamento do supermercado para a conta bancária falsa, o que levou a um prejuízo de R$ 1.576.843,48.

Durante as buscas, autorizadas pela 6ª Vara Criminal de Brasília, os policiais apreenderam: telefones, computadores, máquinas de cartão, notebook, munição de fuzil calibre 556, cartões bancários em nome de terceiros e documentos bancários.

Veja imagens:

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Investigações mostraram que ele se apoderou da maior parte do valor subtraído e usou dinheiro para fazer viagem a lazer com a namorada
Casal passou período em Dubai, onde participaram de festas de luxo e visitaram lojas de alto padrão em shoppings locais
Nas mídias sociais, o investigado ostentava, sem preocupação em ocultar gastos com dinheiro obtido ilegalmente
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Principal idealizador da fraude seria M. J. R. F., conhecido como "Portuga"

Material cedido ao Metrópoles
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Investigações mostraram que ele se apoderou da maior parte do valor subtraído e usou dinheiro para fazer viagem a lazer com a namorada

Material cedido ao Metrópoles
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Casal passou período em Dubai, onde participaram de festas de luxo e visitaram lojas de alto padrão em shoppings locais

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Nas mídias sociais, o investigado ostentava, sem preocupação em ocultar gastos com dinheiro obtido ilegalmente

Material cedido ao Metrópoles

 

 

Viagem para Dubai

A DRCC descobriu que o principal idealizador da fraude seria M. J. R. F., conhecido como “Portuga”. As investigações mostraram que ele se apoderou da maior parte do valor subtraído e usou o dinheiro para fazer uma viagem a lazer, com a namorada, para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A cidade é conhecida pelos shoppings de luxo, pela arquitetura ultramoderna, além da animada vida noturna.

Em Dubai, o suspeito e a namorada visitaram lojas de alto padrão em shoppings locais e participaram de diversas baladas luxuosas, onde gastaram grande parte dos recursos subtraídos.

A viagem do casal para Dubai teve ampla divulgação nas redes sociais, o que demonstrou, segundo a polícia, total falta de preocupação com a ocultação dos gastos feitos com os recursos furtados do supermercado.

Ficha criminal

Antes de chegar a Dubai, o casal fez escala em Frankfurt, na Alemanha, e uma equipe da DRCC ainda aguarda mais informações sobre a possível participação do investigado em outras festas.

Portuga tem registros criminais anteriores pelos delitos de receptação, estelionato e formação de quadrilha. Os investigados pela DRCC devem responder pelos crimes de furto qualificado, pelo uso recursos cibernéticos, além de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 25 anos de prisão.

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