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Mãe em áudio antes de espancar filho gay: “Preferia que fosse viciado”

Registro ocorreu momentos antes de a mãe agredir o filho a pauladas. Caso é investigado como lesão corporal e injúria preconceituosa

atualizado

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Filho agredido pelos pais
1 de 1 Filho agredido pelos pais - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

Em gravações enviadas pelo WhatsApp, a mãe de um adolescente de 17 anos xingou e ameaçou o filho após desconfiar sobre a orientação sexual dele. O registro dos áudios ocorreu momentos antes de ela agredir o jovem a pauladas. O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como lesão corporal e injúria preconceituosa por motivo de gênero.

Como a coluna Na Mira noticiou, os pais começaram a humilhar o filho após terem visto um vídeo em que o jovem dança com amigos em Caldas Novas (GO).

Confira os áudios enviados pela mãe da vítima:

Para resguardar a vítima, que tem menos de 18 anos, a reportagem editou o material, de modo a afinar a voz da mãe do adolescente e silenciar trechos com menção a nomes que permitam a identificação dos envolvidos.

O adolescente tinha viajado para Goiás com um colega, que atua como influenciador digital. O passeio teve autorização dos pais da vítima e, durante a viagem, os jovens gravaram vídeos para a internet.

Em um dos registros, os amigos aparecem enquanto dançam com outras pessoas. Os pais do adolescente agredido viram o conteúdo nas mídias sociais e começaram a questionar o filho sobre a orientação sexual dele.

Ao voltar da viagem e chegar em casa, o adolescente foi alvo de ofensas verbais dos pais, que o chamaram de “viado”, “desgraça”, “filho da puta”, “aberração” e “demônio”. A vítima ainda foi agredida pela mãe com um pedaço de madeira.

Ferido, o adolescente saiu de casa e ligou para um amigo. Mesmo longe, os pais teriam continuado com as ameaças. O casal passou a enviar mensagens para o filho e a dizer que o mataria.

Com medo, o adolescente chamou o amigo e registrou ocorrência na delegacia. A vítima tinha marcas de agressão pelo corpo e foi levada para o Instituto de Medicina Legal (IML), onde passou por exames periciais.

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