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Mãe denuncia ex por espancar filho de 3 anos: “Cheio de hematomas”

O último espancamento teria ocorrido no último domingo (10/7). Com marcas nas costas, a criança contou que foi surrada pelo próprio pai

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apura a denúncia feita pela mãe de uma criança, de 3 anos, após o filho relatar que teria sido violentamente agredido pelo próprio pai, ex-companheiro da mulher. Os espancamentos, segundo a vendedora, de 28 anos, começaram após a Justiça determinar que o ex-casal tivesse guarda compartilhada do menino. O caso é apurado pela 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro).

O nome dos envolvidos – pai, mãe e criança – não serão divulgados nesta reportagem para resguardar a integridade da vítima.

Segundo a denunciante, ela se relacionou com o empresário, de 37 anos, há quatro anos. “Ficamos juntos por cerca de um ano e meio, mas acabei engravidando quando já não estávamos mais juntos. Nem por isso reatamos e eu segui sozinha a minha gestação. Nesses últimos anos, o pai nunca se preocupou em saber como estava o filho”, disse.

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Criança voltou para casa com orelhas marcadas
Vítima tem 3 anos
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O menino mostrou para a mãe como o pai lhe batia

Material cedido ao Metrópoles
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Criança voltou para casa com orelhas marcadas

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Vítima tem 3 anos

No entanto, o pai do menino entrou com uma ação na Justiça na intenção de regularizar as visitas. Segundo a mãe, quando a criança passou a ficar mais tempo com o pai, os hematomas começaram a aparecer. “Em 24 de maio, meu filho chegou em casa chorando muito e com o olho esquerdo inchado. Ele falou que o pai havia batido nele”, contou a vendedora.

Veja o relato do menino, cedido ao Metrópoles:

Surra com chinelo

O último espancamento teria ocorrido no domingo (10/7). Com hematomas nas costas, a criança afirmou que apanhou do pai por te chorado com saudades da mãe. Mesmo pequeno, o filho contou como tudo havia ocorrido enquanto a mãe gravava o desabafo da criança. “Meu filho foi bem preciso em afirmar que havia, mais de uma vez, sido surrado por ter sentido saudades de mim e chorado”, relatou.

A orelha do menino também apresentava marcas vermelhas e as costas estavam lenhadas. “Meu filho contou que costuma ter a orelha torcida com tanta força que ficam marcadas e as costas estavam machucadas após levar chineladas . Eu só quero que o responsável pague por tudo que fez. Meu filho está super agressivo e quase não dorme, acorda toda hora assustado”, observou.

Após registrar ocorrência na PCDF, a mãe levou o pequeno para fazer exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Tanto a mãe quanto o pai ainda serão intimados a prestarem depoimento na delegacia.

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Em 2008, a morte de Isabella Nardoni, de 5 anos, chocou o Brasil. Após voltar de um passeio com o pai, Alexandre Nardoni, com a madrasta, Anna Carolina Jatobá, e com os dois meios-irmãos, Isabella foi arremessada do sexto andar do prédio onde o progenitor morava. A menina foi encontrada, ainda com vida, pelo porteiro do edifício, mas não resistiu aos ferimentos
Durante as investigações, Alexandre e Anna Carolina Jatobá chegaram a acusar a presença de um intruso no imóvel. Contudo, a perícia indicou que não havia desconhecidos no local e apontou o pai e a madrasta da menina como responsáveis pelo crime. Ambos foram presos por homicídio doloso qualificado por motivo torpe, crueldade e impossibilidade de defesa da vítima
Em 2014, a morte de Bernardo Boldrini, de 11 anos, causou comoção nacional. Isso porque o menino foi assassinado pelo próprio pai, o médico cirurgião Leonardo Boldrini, e a esposa dele, a enfermeira Graciele Ugoline, para não tocar na herança que a mãe de Bernardo deixou após a morte, em 2010
Durante as investigações, ficou constatado que Leonardo e Graciele aplicaram altas doses de sedativo na criança e enterraram o corpo em uma cova com soda cáustica. Além disso, foi comprovado o envolvimento de Edelvânia Wirganowicz e Evandro Wirganowicz, amigos de Graciele, no crime. Todos foram condenados
Em 2019, o assassinato cruel de Rhuan Maycon, de 9 anos, causou perplexidade. O menino foi esquartejado pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, e pela namorada dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, na casa em que viviam em Samambaia, Distrito Federal
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Em 2008, a morte de Isabella Nardoni, de 5 anos, chocou o Brasil. Após voltar de um passeio com o pai, Alexandre Nardoni, com a madrasta, Anna Carolina Jatobá, e com os dois meios-irmãos, Isabella foi arremessada do sexto andar do prédio onde o progenitor morava. A menina foi encontrada, ainda com vida, pelo porteiro do edifício, mas não resistiu aos ferimentos

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Durante as investigações, Alexandre e Anna Carolina Jatobá chegaram a acusar a presença de um intruso no imóvel. Contudo, a perícia indicou que não havia desconhecidos no local e apontou o pai e a madrasta da menina como responsáveis pelo crime. Ambos foram presos por homicídio doloso qualificado por motivo torpe, crueldade e impossibilidade de defesa da vítima

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Em 2014, a morte de Bernardo Boldrini, de 11 anos, causou comoção nacional. Isso porque o menino foi assassinado pelo próprio pai, o médico cirurgião Leonardo Boldrini, e a esposa dele, a enfermeira Graciele Ugoline, para não tocar na herança que a mãe de Bernardo deixou após a morte, em 2010

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Durante as investigações, ficou constatado que Leonardo e Graciele aplicaram altas doses de sedativo na criança e enterraram o corpo em uma cova com soda cáustica. Além disso, foi comprovado o envolvimento de Edelvânia Wirganowicz e Evandro Wirganowicz, amigos de Graciele, no crime. Todos foram condenados

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Em 2019, o assassinato cruel de Rhuan Maycon, de 9 anos, causou perplexidade. O menino foi esquartejado pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, e pela namorada dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, na casa em que viviam em Samambaia, Distrito Federal

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A perícia constatou que além de toda crueldade que Rhuan enfrentou antes de morrer, ele ainda levou 12 facadas e teve o pênis arrancado. Partes do corpo da criança estava em uma mala na casa e outras partes foram encontradas em uma mochila, próxima à residência. Durante a prisão, a mãe do menino chegou a afirmar que o odiava

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Rosana foi condenada a 65 anos de prisão e a namorada dela, Kacyla Priscyla, a 64 anos. Ambas respondem por lesão corporal gravíssima duplamente qualificada e majorada, homicídio triplamente qualificado e majorado, destruição e ocultação de cadáver e fraude processual

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A menina foi assassinada por policiais enquanto estava dentro de uma kombi com a mãe, no complexo do Alemão. A menina levou um tiro nas costas e chegou a ser encaminhada para o hospital, mas morreu no dia seguinte

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Durante a perícia, ficou constatado que a bala saiu da arma de um policial militar. Após a informação, a corporação informou que o crime, na verdade, foi um “erro de execução”. O militar Rodrigo José de Matos Soares se tornou réu por homicídio qualificado, mas o caso só começou a caminhar em fevereiro de 2022

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Em 2020, a morte de Miguel Otávio, de 5 anos, chocou o Brasil. O crime aconteceu após a mãe do menino sair para passear com os cachorros da empregadora Sari Gaspar Corte Real, esposa do ex-prefeito de Tamandaré Sérgio Hacker (PSB). Miguel teria ficado no apartamento com a mulher, no entanto, após ser deixado sozinho, o menino subiu para o nono andar do prédio, que não tinha proteção, e caiu de uma altura de 35 metros

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Sari chegou a ser presa em flagrante por homicídio culposo, mas pagou fiança e foi liberada. Após as investigações, o Ministério Público de Pernambuco determinou que a mulher respondesse por abandono de incapaz com resultado de morte. No entanto, o caso ainda segue sem condenação judicial

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Em 8 de março de 2021, Henry Borel, de 4 anos, foi levado ao hospital na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com diversas lesões graves pelo corpo. Na época, a mãe do menino, Monique, e o padrasto, Jairinho, disseram à polícia que ele tinha sofrido um acidente doméstico e precisava de socorro

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Henry Borel

Reprodução/ redes sociais
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Jairinho e Monique foram presos e respondem por tortura, homicídio triplamente qualificado, além de fraude processual, coação no curso do processo e falsidade ideológica. O caso aguarda para ser julgado pela Justiça

Aline Massuca/Metrópoles

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