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Mãe desacata policiais após subtrair filho em SC e escondê-lo no DF

Após receber informações sobre o caso, a PCDF iniciou um trabalho de investigação para resgatar a criança escondida em uma chácara no DF

atualizado

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) resgatou, na tarde dessa sexta-feira (2/8), um menino de 3 anos que era procurado desde fevereiro último. Segundo as investigações, a mãe da criança perdeu sua guarda e, mesmo assim, a levou sem autorização de Itajaí (SC) para uma chácara no Altiplano Leste. A mulher foi presa após resistir e desacatar os agentes.

O resgate foi conduzido pela Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente (DPCA). A equipe de investigação recebeu informações da Polícia Civil de Santa Catarina e começou a apurar o caso.

A PCDF constatou que a mãe e a criança estavam escondidas em um local distante, com acesso por estrada de terra. A chácara era alugada por temporada.

Segundo os policiais, a mulher ficou agressiva, desobedeceu comandos e resistiu ao cumprimento da ordem de busca e apreensão da criança expedida por um juiz de Itajaí.

A mãe foi presa pelos crimes de subtração de incapazes, desacato, resistência e desobediência. A pena pode chegar a seis anos de prisão.

A criança será devolvida ao pai, que detém a guarda. Segundo a PCDF, a autora também já havia perdido da guarda de uma filha por maus-tratos.

O que diz a mãe

Após a publicação da reportagem, a defesa da mãe da criança informou que a mulher era vítima de violência doméstica, com medidas protetivas contra o pai do menino. A advogada afirma que a guarda foi estabelecida para o genitor sem considerar as agressões vividas pela mulher.

A defesa acrescentou ainda que apesar de a mulher de perdido a guarda, com o argumento de que faria mal à criança, nunca houve um laudo para investigar se ela oferecia qualquer risco ao filho

A defesa da mãe da criança também explica que a mulher tirou o filho da escola porque o pai não pagava integralmente a pensão, e o valor era usado para a mensalidade escolar. A defesa completou que crianças de dois anos não têm obrigatoriedade de estar na escola.

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