Líder do Comando Vermelho no Distrito Federal é filho de agente da Abin
Além de ser funcionário da ativa na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o pai de Igor Barbosa atua representa o filho, como advogado
atualizado
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Igor Barbosa da Trindade, 32 anos, preso na noite dessa terça-feira (14/2) pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e apontado como uma das lideranças da facção carioca Comando Vermelho na capital do país, é filho de um agente da ativa da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A informação foi confirmada pela coluna Na Mira.
O servidor, que também é advogado, acompanhou o filho na sede da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). Antes de ser preso, na 708 Norte, Igor fazia manobras arriscadas no trânsito e chegou a ser perseguido pelos militares.
Durante as buscas feitas no veículo, a PM localizou uma pistola Glock, modelo G25, calibre 380, com numeração raspada. A arma estava embaixo do tapete dianteiro, do lado do motorista, com carregador e 13 cartuchos intactos. O item tinha, ainda, um aparelho de mira a laser acoplado à ponta.
Assista ao momento da prisão:
Igor estava sozinho no carro e confessou que comprou o armamento. Ele alegou que usava o item para “defesa pessoal”, por ser sentenciado em cumprimento de pena no Centro de Progressão Penitenciária, e que tem benefício de trabalho.
O preso também disse ter “guerras” na rua e, por isso, precisava andar armado. O investigado acrescentou que, antes de ser detido, morava com os pais na Asa Norte e trabalhava na Administração Regional de Brazlândia.
Na delegacia, a polícia verificou diversos registros criminais contra Igor, por roubo, tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte de arma, dupla tentativa de homicídio e coação no curso do processo.
No caso da coação, houve indiciamento pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), unidade da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
A coluna Na Mira apurou que, devido ao alto grau de periculosidade do detido, uma escolta especial será montada para acompanhá-lo até a prisão.
A reportagem entrou em contato com a Abin e aguarda posicionamento da agência.