Latrocínio, briga ou acidente? Morte de sargento vira mistério no DF
O PM Helder Silva foi encontrado com a pistola travada. Dinheiro e dois celulares também estavam com o militar
atualizado
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Investigadores da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) apuram as circunstâncias da morte do sargento da reserva remunerada da Polícia Militar (PMDF) Helder Tavares Silva, 51 anos. Não está descartado que militar tenha sido alvo de crime, como latrocínio (roubo seguido de morte) ou se envolvido em uma briga de trânsito, por exemplo.
O laudo cadavérico produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) irá apontar o que provocou o óbito do PM. O sargento apresentava ferimento próximo ao pescoço. Houve a suspeita de que Helder pudesse ter sido vítima de latrocínio. No entanto, a coluna apurou que ele estava com a pistola travada e que a arma não havia sido sacada. Também foram encontrados com o militar dinheiro e dois celulares.
De acordo com fontes da corporação, não há confirmação de que o ferimento tenha sido provocado por disparo de arma de fogo. “Além de nenhum dos objetos ter sido levado, principalmente a arma e a motocicleta, o capacete usado pelo policial estava intacto, sem qualquer dano”, explicou o policial ouvido pela coluna.
A morte
Helder Tavares Silva, primeiro-sargento da PMDF aposentado, foi encontrado morto na manhã dessa quarta-feira (15/12), na DF-180. O corpo estava no canteiro central da via, próximo ao Aterro Sanitário, em Samambaia, e tinha lesões no pescoço.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), os militares foram acionados por volta das 5h50. A vítima foi encontrada já sem sinal de vida. A motocicleta do sargento estava no local.
As polícias Militar e Civil foram acionadas para a área. Dois carros do Corpo de Bombeiros e um veículo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) participaram do socorro.