Ladrões que furtavam cabos na Asa Norte e Sudoeste são alvo da PCDF
O bando atacava caixas de força subterrânea e subtraía cabos de cobre. Os ataques recaíram em caixas de força do Sudoeste e Asa Norte
atualizado
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A Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) deflagrou operação para cumprir 10 mandados de busca contra quatro suspeitos investigados por furtarem cabos de cobre usados para conduzir energia elétrica. A Operação Blackout foi desencadeada na tarde desta quinta-feira (5/5)
Segundo as apurações da unidade especializada da Polícia Civil do DF (PCDF), o grupo era estável e se dedicava ao furto de cabos de cobre na capital há seis meses. Nesse período, eles praticaram pelo menos cinco furtos, todos com prejuízo da empresa Neoenergia Distribuição Brasília S.A.
Os investigados atacavam caixas de força subterrânea e subtraíam os cabos de cobre. Os ataques recaíram em caixas de força do Sudoeste e Asa Norte. O grupo agia na madrugada e com o auxílio de veículos. Dois dos alvos dos mandados de busca já usavam tornozeleira eletrônica em razão de delitos anteriores.
Os mandados de busca foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Brasília e cumpridos no Itapoã, Lago Norte e Paranoá. As medidas visam reunir novos elementos contra o grupo e robustecer os vínculos já descobertos. Parte dos cabos furtados foram apreendidos e restituídos à empresa Neoenergia. Os investigados responderão por delitos de furto qualificado e associação criminosa.
Segundo o diretor da DRF, delegado Fernando Cocito, o furto de cabos não é novidade, mas há uma onda de incidência em razão da crise econômica. “Existe uma série de dificuldades na apuração, desde as poucas informações que são trazidas à polícia no registro da ocorrência até a complexidade de perícia, identificação e restituição do material, que costuma ser localizado com a capa queimada. O foco das unidades especializadas de polícia deve ser a identificação dos grupos organizados e receptadores”, disse.