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Ladrões que desviaram R$ 2,5 mi de contas são condenados a 257 anos

Segundo a investigação conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), os suspeitos fizeram vítimas por todo o país

atualizado

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Operação Poderoso Chefão
1 de 1 Operação Poderoso Chefão - Foto: PCDF/Divulgação

Integrantes da organização criminosa especializada na prática de furtos mediante fraude a contas bancárias que desviaram R$ 2,5 milhões de contas bancárias foram condenados a 257 anos de prisão, uma das maiores penas já proferidas pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

O bando havia sido alvo da Operação Poderoso Chefão, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), em setembro do ano passado. Segundo a investigação conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), os suspeitos fizeram vítimas em diversas regiões do país.

A Operação Poderoso Chefão, que recebeu esse nome devido a um dos estabelecimentos de fachada utilizado pela organização criminosa, resultou na prisão de 17 suspeitos. Desse total, dois foram detidos no estado da Bahia e um em São Paulo. Seis outros suspeitos continuam foragidos.

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Policiais também encontraram armas
Criminosos causaram prejuízo de R$ 2.5 milhões
Buscas foram feitas da Feira dos Importados, no SIA
Caso foi investigado pelo MPDFT
Operação Poderoso Chefão
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Dinheiro apreendido

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Policiais também encontraram armas

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Criminosos causaram prejuízo de R$ 2.5 milhões

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Buscas foram feitas da Feira dos Importados, no SIA

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Caso foi investigado pelo MPDFT

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Operação Poderoso Chefão

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Material apreendido na Operação Poderoso Chefão, deflagrada pela PCDF

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Delegado Jean Carlos e promotor de Justiça do MPDFT Leonardo Otreira em coletiva da Operação Poderoso Chefão

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Foram expedidos 23 mandados de prisão preventiva, 36 de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal, em Goiás, São Paulo e Bahia, além do sequestro de 22 veículos e bloqueio de ativos financeiros, que poderão totalizar R$ 10 milhões. Esses bens poderão garantir eventual ressarcimento às vítimas e pagamento de custas e multas processuais.

A ação foi conduzida pela DRCC e contou com policiais da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), além dos promotores de Justiça do Núcleo de Combate ao Crime cibernético do MPDFT, NCyber. A investigação foi decorrente de pistas obtidas após a prisão de um dos líderes da organização criminosa, o ex-goleiro Paulo Henrique, 26 anos, que defendeu as equipes do Gama e Ceilândia. O mandado foi cumprido pela DRCC em agosto de 2019.

Provas colhidas à época apontaram para um extenso esquema de lavagem de capitais, envolvendo empresas de fachada, incluindo bancas na Feiras dos Importados, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), uma empresa de materiais de construção e um hookah, comércio de narguilé.

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