Ladrão perde tornozeleira durante roubo e tenta dar “migué” na polícia
Ao tentar fugir, o “trapalhão” ficou com a tornozeleira enganchada na cerca de arame farpado. Ele disse à polícia que perdeu andando no mato
atualizado
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Um ladrão “trapalhão” perdeu a tornozeleira eletrônica ao assaltar uma jovem de 19 anos. O equipamento ficou preso na cerca de arame farpado enquanto ele fugia do tio da vítima, que tentou impedir o roubo.
Sem a tornozeleira, o suspeito ainda foi à polícia para explicar que tinha perdido o equipamento “andando no mato”. No entanto, o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME) já tinha sido informado da ousadia do rapaz e ele foi preso. O assalto ocorreu nesse sábado (8/6) em Ceilândia.
De acordo com o boletim de ocorrência, a jovem saiu de casa e estava a caminho do ponto de ônibus às 8h15 para ir ao trabalho. Ainda na rua, ela foi abordada pelo suspeito que anunciou o assalto.
Ele simulava estar armado, colocando a mão dentro de blusa de frio para simular um revólver. A vítima entregou o celular, mas pediu para que o homem devolvesse o aparelho. O fato chamou a atenção de outras pessoas na rua que tentaram deter o suspeito, agredindo-o, mas ele conseguiu escapar.
Ouvindo a confusão na rua, o tia da vítima foi ver do que se tratava e, ao perceber que a sobrinha estava sendo assaltada, também foi tentar capturar o assaltante. Os dois entraram em uma região de mata e o suspeito conseguiu pular uma cerca de arame farpado para fugir. No entanto, a tornozeleira ficou enganchada.
A família registrou a ocorrência de roubo e levou a tornozeleira para que o suspeito fosse identificado. Ao comunicar ao CIME, foi constatado que a tornozeleira pertencia a um homem de 35 anos, que já havia se apresentado ao centro integrado para informar de que tinha perdido o equipamento enquanto estava andando no mato. O suspeito foi preso e encaminhado à 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia).
Pelas regras da Secretaria de Administração Penitenciária, o descumprimento das ordens judiciais descumprimento das ordens judiciais são comunicadas eletronicamente ao juiz competente e podem resultar na revogação da medida com decretação de prisão preventiva ou na regressão de regime, com recolhimento ao sistema penitenciário do Distrito Federal.