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Justiça suspende investigação de irregularidades em contrato do Iges

Segundo a decisão liminar da 3ª Turma Criminal, não compete à Justiça Distrital analisar supostos desvios cometidos em fundo federal

atualizado

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Carro preto da polícia civil em frente a um prédio com detalhes azuis e vermelhos
1 de 1 Carro preto da polícia civil em frente a um prédio com detalhes azuis e vermelhos - Foto: Divulgação/Polícia Civil

A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou, nessa quarta-feira (22/6), que sejam paralisadas as investigações no âmbito da Operação Pomona, responsável por apurar suspeita de superfaturamento em contrato de locação firmado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). A decisão liminar entende que não é competência distrital a apuração do caso.

A sentença foi dada pelo desembargador Sebastião Coelho após a defesa de Marcelo Perboni, do ramo de hortifrúti, entrar com habeas corpus alegando que as supostas irregularidades foram cometidas com dinheiro proveniente de fundo federal. Dessa forma, apenas a Justiça Federal e o Tribunal de Contas da União (TCU) poderiam discorrer sobre o assunto.

Além da interrupção das investigações, a decisão proíbe qualquer ato da 7ª Vara Criminal de Brasília relacionado ao processo.

Procurada, a defesa de Marcelo Perboni preferiu não se manifestar.

Operação Pomona

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), deflagrou a Operação Pomona em maio.

Entre os alvos, além de Perboni estavam Guilherme Carissimi, sócio da Cepe Comércio Importação e Exportação de Alimentos Ltda.; Francisco Araújo Filho, ex-presidente do Iges-DF e ex-secretário de Saúde; e José Tenório da Silva Neto, ex-administrador regional do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).

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Entre os alvos, estão os empresários Marcelo Perboni, do ramo de hortifrúti; Guilherme Carissimi, sócio da Cepe Comércio Importação e Exportação de Alimentos Ltda; Francisco Araújo Filho, ex-presidente do Iges-DF e ex-secretário de Saúde; e José Tenório da Silva Neto, ex-administrador regional do SIA
A ação tem o apoio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
Buscas são feitas em endereços do DF, como a Asa Norte, e de Goiás
Operação Pomona investiga suspeita de superfaturamento em contrato de locação firmado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF): os mandados de busca são cumpridos no DF e em Goiás
As investigações estão relacionadas a fatos ocorridos entre os anos de 2009 e 2020
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A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou operação contra corrupção no Iges-DF

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Entre os alvos, estão os empresários Marcelo Perboni, do ramo de hortifrúti; Guilherme Carissimi, sócio da Cepe Comércio Importação e Exportação de Alimentos Ltda; Francisco Araújo Filho, ex-presidente do Iges-DF e ex-secretário de Saúde; e José Tenório da Silva Neto, ex-administrador regional do SIA

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A ação tem o apoio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)

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Buscas são feitas em endereços do DF, como a Asa Norte, e de Goiás

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Operação Pomona investiga suspeita de superfaturamento em contrato de locação firmado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF): os mandados de busca são cumpridos no DF e em Goiás

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As investigações estão relacionadas a fatos ocorridos entre os anos de 2009 e 2020

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A ação mira uma associação criminosa acusada de delitos como peculato, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva

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Integrantes do Ministério Público na sede da Secretaria da Saúde

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O nome da operação faz alusão à Deusa Pomona, da mitologia Romana, que é associada à abundância de frutas e pomares, ramo econômico explorado pelos empresários investigados na operação

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De acordo com as investigações, em um primeiro momento, a Cepe adquiriu imóvel pertencente à Terracap, o qual foi destinado posteriormente ao Pró-DF II

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O contrato foi firmado e permaneceu vigente entre os anos de 2009 e 2019

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Em seguida, o mesmo imóvel no SIA foi locado pelo Iges, com valores estimados em R$ 17.293.613,40

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O procedimento administrativo teria diversas ilegalidades e "indícios consistentes" de direcionamento em favor de empresários locais

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De acordo com as investigações, em um primeiro momento, a Cepe adquiriu imóvel pertencente à Terracap, o qual foi destinado posteriormente ao Pró-DF II, programa governamental de incentivo econômico, por meio da extinta Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

O contrato foi firmado e permaneceu vigente entre os anos de 2009 e 2019. Em seguida, o mesmo imóvel no SIA foi locado pelo Iges, com valores estimados em R$ 17.293.613,40. O procedimento administrativo teria diversas ilegalidades e “indícios consistentes” de direcionamento em favor de empresários locais.

O nome da operação faz alusão à Deusa Pomona, da mitologia Romana, que é associada à abundância de frutas e pomares, ramo econômico explorado pelos empresários investigados na operação.

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