Justiça mantém prisão de piloto de barco suspeito de estuprar crianças
“Tarado do barco” foi preso nesse domingo (19/3) sob suspeita de estuprar um menino de apenas 4 anos durante passeio, no Lago Paranoá
atualizado
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A Justiça do Distrito Federal converteu para temporária a prisão de Jacson dos Anjos de Oliveira, 22 anos, suspeito de abusar de uma criança de apenas 4 anos durante passeio de barco no Lago Paranoá, na tarde desse domingo (19/3).
Em audiência de custódia, foi determinado que o flagrante fosse convertido para uma prisão de 30 dias, tempo no qual a Polícia Civil do DF (PCDF) irá apurar a existência de novas vítimas do “tarado do barco”. O caso é investigado pela 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul).
Jackson teria aproveitado que o menino queria dirigir a embarcação e o colocou em seu colo. Em depoimento, o jovem afirmou que “pode ter tocado nas genitais da criança por cima de sua roupa, mas não por dentro”.
O suspeito mora na Cidade Ocidental (GO) e trabalha na empresa há ao menos quatro anos. Ele relatou que, no sábado (18/3), levou a criança, os pais e o avô dela no passeio.
Jacson contou que o menino ficou em seu colo, e negou ter tocado o pênis da criança por dentro da calça. Acrescentou que fez outros passeios com crianças, “mas nunca houve reclamações nesse sentido”.
Outra vítima
Após a prisão, a PCDF identificou outra vítima. De acordo com a corporação, trata-se de um menino de 5 anos, de Belo Horizonte (MG), que fez um passeio de lancha no Pontão do Lago Sul, onde também foi abusado sexualmente.
Por ser de fora do DF, a família não tinha registrado a ocorrência. Com a repercussão do caso divulgado no domingo (19/3), os pais procuraram uma advogada do DF e noticiaram os fatos ocorridos em 31 de janeiro.
“Diante disso, mais um inquérito policial será instaurado e a 10ª DP tomará as providências pertinentes para que ele seja responsabilizado por mais este crime”, informou o delegado-chefe adjunto Maurício Iacozzilli.
“A PCDF deixa o alerta para as famílias sempre estarem atentas às suas crianças, a fim de evitar que pedófilos e abusadores se aproveitem de sua inocência”, completou o policial. A delegacia procura outras possíveis vítimas do “tarado do barco”.
O Metrópoles não localizou a defesa de Jacson. O espaço segue aberto para possíveis posicionamentos.