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Justiça mantém prisão de jovem que matou mulher a facadas por ciúme

Stefany Moreira, 22 anos, matou Denise dos Santos, 21 anos, após vê-la conversando com o marido dela na casa em que moravam, em Taguatinga

atualizado

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Foto-Stefany Moreira de Oliveira
1 de 1 Foto-Stefany Moreira de Oliveira - Foto: Reprodução

Stefany Moreira de Oliveira, 22 anos, presa em flagrantes, na noite de domingo (2/4), por matar a golpes de faca Denise dos Santos Alves Cardoso, 21, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva na manhã desta terça-feira (4/4), após audiência de custódia. O caso ocorreu em Taguatinga, no Distrito Federal. Segundo a investigação, o crime foi cometido por ciúmes: a vítima foi golpeada após conversar com o companheiro da agressora, Leonardo Peixoto Fernandes da Silva, 38.

Segundo o juiz Guilherme Marra Toledo, responsável pelo caso, a prisão preventiva da autuada se faz necessária para o resguardo da ordem pública. “A autora saiu da prisão há apenas dois meses e agora é trazida a este NAC suspeita de matar uma pessoa a facadas”, começou o magistrado. “Crimes com violência à pessoa não dão à mãe de crianças o direito à prisão domiciliar. Diante disso, converto a prisão em flagrante de Stefany Moreira de Oliveira em preventiva”, pontuou.

Na mesma audiência, Toledo também sentenciou Leonardo pela participação no crime. “Ambos os autuados possuem antecedentes por crimes gravíssimos. Quanto ao autuado, igualmente possui antecedentes por crimes graves e agora vem trazido ao NAC em um contexto que pode, sim, colocá-lo como coautor do fato, já que a faca foi encontrada em sua cintura”, disse o juiz.

Nesse cenário de reiteração criminosa por crimes graves, a concessão de liberdade provisória ou a aplicação de medidas cautelares não são recomendáveis, ante a necessidade de se resguardar a ordem pública da prática de novas infrações penais. Ou seja, o histórico dos autuados justifica sua segregação cautelar”, finalizou.

Veja fotos da vítima:

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Denise dos Santos Alves foi morta por Stefany Moreira de Oliveira, à época com 22 anos
Crime teve ciúme como motivação
Vítima foi esfaqueada por conversar com marido da assassina, Leonardo Peixoto Fernandes da Silva, que tinha 38 anos na data do crime
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Denise dos Santos Alves Cardoso, morreu aos 21 anos

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Denise dos Santos Alves foi morta por Stefany Moreira de Oliveira, à época com 22 anos

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Crime teve ciúme como motivação

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Vítima foi esfaqueada por conversar com marido da assassina, Leonardo Peixoto Fernandes da Silva, que tinha 38 anos na data do crime

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O crime

Após cometer o crime, a assassina e o marido dela fugiram do local, na QNM 34 de Taguatinga, mas foram detidos pela Polícia Militar (PMDF) em uma parada de ônibus da região.
Na cintura de Leonardo havia uma faca de tamanho médio, sem sinais de sangue. Aos policiais, Stefany alegou não ter feito nada e não esboçou surpresa ao saber da morte da vítima. Além disso, afirmou que não se lembrava do ocorrido.

Por sua vez, o marido dela informou que passou o dia na casa da família da mulher e que os dois tomaram bebidas alcoólicas. Ao retornar para casa, sua companheira, que havia ido ao mercado, encontrou Leonardo e Denise conversando.

Em depoimento à polícia, uma tia da vítima relatou que foi buscar a sobrinha e foi abordada por Stefany, que teria falado: ”Se você não tirar ela, eu vou tirar ela machucando e esfaqueando”.

Após a ameaça, a agressora discutiu com a vítima, pegou uma faca e desferiu diversos golpes. Desesperada, a tia contou que saiu da casa e foi pedir ajuda para os familiares. Quando retornou, encontrou a sobrinha desacordada e o casal havia fugido.

Já Leonardo relatou ter entrado no meio da briga e lesionado o antebraço esquerdo, mas acrescentou que saiu correndo e que não viu a sequência da briga.

O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) foi até a residência, mas a vítima não apresentava sinais vitais e o óbito foi declarado no local.

Stefany e Leonardo foram conduzidos para a 12ª DP (Taguatinga Centro), onde foi lavrado o flagrante de homicídio contra a suspeita e fraude processual contra o companheiro dela. No caso de Leonardo, foi fixada uma fiança de R$ 5 mil.

A mulher já havia sido presa e processada por roubo. O homem também tem passagem por latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e crimes no âmbito da Lei Maria da Penha.

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