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Juiz mantém prisão dos playboys da batida: “Periculosidade concreta”

Organização criminosa conhecida como playboys da batida é apontada por simular acidentes e destruir carros de luxo para o valor do seguro

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Alvos da PCDF, playboys da batida
1 de 1 Alvos da PCDF, playboys da batida - Foto: Arte/Metrópoles

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decretou a prisão preventiva dos suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em dar golpes em seguradoras de veículos. O grupo ficou conhecido como os playboys da batida.

A decisão, desta sexta-feira (22/9), mantém atrás das grades o ex-policial militar do DF Rosenberg Freitas Silva e sua esposa Shirleny Silva Rego, que participavam da organização. Glauber Henrique Lucas de Oliveira, Denis de Castro Lima e Franck Ferreira de Sousa também estão detidos suspeitos de integrar o grupo criminoso. Rosenberg e Glauber seriam os líderes da organização.

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“De fato, trata-se da prática de suposto crime de organização criminosa voltada à fraude de acidentes para recebimento de indenização, com atuação há mais de 8 anos, que tem gerado prejuízo financeiro a diversos setores da sociedade, o que demonstra a periculosidade em concreto dos autores”, destacou o juiz Olair Teixeira Sampaio na decisão.

Pelos cálculos dos investigadores da Polícia Civil do Distrito Federal, o bando faturou pelo menos R$ 2 milhões forjando batidas violentas. Glauber ainda ocupava um dos mais altos cargos comissionados na Mesa Diretora da Câmara Legislativa (CLDF). Segundo o Portal de Transparência da Casa, em abril de 2023, por exemplo, empresário recebeu remuneração bruta de R$ 21.737,95.

Deflagrada na segunda-feira (18/9), a operação Coiote desmantelou um esquema criminoso responsável por simular acidentes de trânsito e destruir carros de luxo a fim de receber altos valores de indenização pagos por seguradoras.

Estruturado, o grupo criminoso era formado por um empresário, uma advogada, um ex-policial militar do DF, a mulher do PM e outros dois integrantes. O bando, de acordo com as investigações, faturou pelo menos R$ 2 milhões forjando acidentes violentos com perda total dos veículos para embolsar o dinheiro do seguro. Atuando desde 2015, a organização criminosa simulou 12 acidentes e destruiu 25 veículos de luxo de montadoras como Porsche, Audi, BMW, Mercedes e Volvo.

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Operação deflagrada pela PCDF
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Carro usado por investigados

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PCDF/Divulgação

Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz titular da Vara Criminal e Tribunal do Júri de Brazlândia. Todos os investigados foram indiciados pelo crime de pertencimento a organização criminosa, que prevê pena de reclusão de 3 a 8 anos.

 

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