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Juiz diz que vai “enfiar a porrada” e entregador rebate: “Seu louco”

Juiz se envolveu em confusão com entregador de aplicativo nesta quarta-feira (9). Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram momento da briga

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Material obtido pelo Metrópoles
Imagem colorida de dois homens se olhando na frente de condomínio
1 de 1 Imagem colorida de dois homens se olhando na frente de condomínio - Foto: Material obtido pelo Metrópoles

O juiz Gustavo Costa Borges, de 44 anos, se envolveu em confusão com um entregador de aplicativo no início da noite desta quarta-feira (9/10). Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram a discussão. Em determinado momento, após o motociclista indicar que chamaria a polícia e afirmar “mete a mão em mim que eu quero ver”, o magistrado responde: “Se você falar mais alguma coisa, eu te enfio a porrada”.

O motociclista, posteriormente, grita para o juiz: “Me bate aqui, tá ficando doido, rapaz? Seu louco, alcoólatra, safado. Eu estou trabalhando.” O juiz atua no fórum de Valparaíso de Goiás, no Entorno, mas mora no Distrito Federal. A confusão ocorreu em frente a um condomínio residencial, localizado na Asa Norte. No vídeo, os homens discutem na portaria e outro morador chega para intervir.

Veja a briga:

Segundo o entregador, a briga teria acontecido porque o cliente ficou incomodado por ele não entrar no local e o magistrado se recusou a informar o código para que o pedido fosse finalizado. A confusão tem início com isso e o juiz teria dado um tapa na mão dele, derrubando o lanche. Além disso, na versão do motociclista, o cliente foi para cima afirmando que “quebraria sua cara” e que ficaria “nessa vida de merda”. O entregador nega que tenha xingado ou ofendido o outro homem.

De acordo com o juiz, quando foi buscar o lanche e dito o código, ele foi xingado de “alcoólatra” pelo motoqueiro simplesmente por estar com um copo de vinho. O magistrado se aproximou do outro homem pedindo para que a ofensa fosse repetida. Eles passaram a falar sobre o registro de ocorrências policiais um contra o outro. Indicou ainda que jamais teve problemas para ir até a portaria para pegar pedidos e nega que tenha ofendido ou agredido o entregador.

Um boletim de ocorrência foi registrado em uma delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), mas o caso deve ser repassado para a corregedoria do Tribunal de Justiça de Goiás.

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