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Jovem que executou ex-cunhada a tiros é condenado a 8 anos de prisão

Justiça condenou Tiago Moreira dos Anjos, 20, pela execução da ex-cunhada Ívina Aguiar, com sete tiros, em Samambaia Sul

atualizado

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Homem negro sem camisa com tatuagem no braço
1 de 1 Homem negro sem camisa com tatuagem no braço - Foto: Arquivo pessoal

O Tribunal do Júri de Samambaia condenou Tiago Moreira dos Anjos (foto em destaque), 20, a oito anos de prisão pela morte da ex-cunhada Ívina Francisca Neponuceno Aguiar, 24, com sete tiros. O crime ocorreu na madrugada de 28 de novembro do ano passado, em Samambaia Sul. Tiago estava em prisão domiciliar quando executou a jovem.

O agora condenado já tinha diversas passagens pela polícia, por roubo e furto de veículos.

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Acusado de matar ex-cunhada em Samambaia
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Ívina havia ganhado recentemente uma bolsa para cursar faculdade

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Acusado de matar ex-cunhada em Samambaia

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Relembre

De acordo com informações da amiga da vítima, que prestou depoimento à polícia na época, Ívina procurou pelo ex-companheiro, Mateus Moreira dos Anjos, 22, no dia do ocorrido. A intenção dela era rever a divisão de bens da separação do casal. Os dois tinham rompido um casamento de 2 anos havia cerca de 15 dias e a jovem queria que o homem desse para ela o carro, o qual Ívina ajudou a pagar.

O ex-casal vinha negociando há alguns dias a situação do veículo, pois a vítima descobriu recentemente que tinha conseguido uma bolsa para cursar faculdade à distância. E, para pagar pelos estudos, ela pretendia vender o automóvel.

Com a separação, Ívina voltou a morar com a tia, no Riacho Fundo, e Mateus decidiu retornar para a casa do pai, em Samambaia Sul.  A jovem resolveu ir até a casa da família do ex para tentar resolver a situação com o homem. Ao chegar ao local, a moça só encontrou o irmão do ex-marido, com quem iniciou uma discussão.

“O cunhado não gostou de ela ter ido até lá, a empurrou e, no impulso, ela revidou com um tapa na cara dele. Como reação, ele a ameaçou de morte, mas ela foi embora”, relembra a amiga da vítima.

Na mesma semana, a jovem trabalhou em uma lanchonete do Riacho Fundo, onde era atendente. Ela pediu para sair mais cedo do trabalho e, à noite, por volta das 23h, disse para uma vizinha que sairia, mas voltava logo. Ela ainda deixou o celular para trás.

“Por volta das 2 horas da manhã, minha filha me acordou dizendo que recebeu uma ligação falando que tinham atirado na Ívina. Ela foi chamada até a casa do ex-cunhado e, ao chegar lá, se desentenderam novamente e ele sacou uma arma do bolso e disparou contra ela”, contou, à época, uma vizinha que preferiu não se identificar.

A vítima foi socorrida por uma amiga e pelo pai do acusado e encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O autor dos disparos e o ex da jovem fugiram do local a pé. Ívina permaneceu internada em estado grave, passou por uma cirurgia, teve quatro paradas cardíacas e acabou em coma. Na noite de 30 de novembro, ela não resistiu e veio a óbito.

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