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Irmãos Brazão são transferidos do DF para outras prisões federais

Os três são suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco – crime que também vitimou o motorista Anderson Gomes

atualizado

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Brazão
1 de 1 Brazão - Foto: TV Globo/Reprodução

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), foram transferidos de Brasília para os presídios federais de Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO), respectivamente, na manhã desta quarta-feira (27/3). O ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa continuará em Brasília.

Os três são suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco – crime que também vitimou o motorista Anderson Gomes –, no Rio de Janeiro (RJ).

Eles foram detidos durante a Operação Murder Inc., da Polícia Federal (PF), nesse domingo (24/3).

A ação teve apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol/PCERJ) e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), além de participação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

Reduto político e milícia

Domingos e Chiquinho Brazão têm reduto político e eleitoral em Jacarepaguá, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro historicamente dominado pela milícia.

Chiquinho Brazão foi mencionado na delação de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco. O primeiro foi vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo MDB por 12 anos, inclusive durante os dois primeiros anos de mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018, quando ela foi assassinada.

Em 2018, Brazão se elegeu para a Câmara dos Deputados pelo Avante e, em 2022, foi reeleito para a Casa pelo União Brasil.

Chiquinho chegou a afirmar à coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, que tinha um bom convívio e uma boa relação com Marielle Franco nos dois anos em que dividiram o plenário da Câmara carioca.

O nome do irmão dele, Domingos Brazão, apareceu no depoimento do miliciano Orlando Curicica à Polícia Federal, ao ser interrogado sobre o crime.

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