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Idosa morta em casinha de cães: PCDF não descarta qualquer hipótese

Corpo de Raimunda Laurinda dos Santos, 84 anos, foi encontrado dentro de casinha de cachorro, no Gama, na tarde desse domingo (15/10)

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O corpo da idosa foi encontrado dentro da casinha de cachorro
1 de 1 O corpo da idosa foi encontrado dentro da casinha de cachorro - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

Investigadores da 20ª Delegacia de Polícia (Gama) aguardam laudos periciais para desvendar a causa da morte de Raimunda Laurinda dos Santos (foto em destaque), 84 anos. A ocorrência ficou registrada como homicídio, mas nenhuma hipótese está descartada. O corpo da idosa foi encontrado dentro de uma casinha de cachorro, no Gama, na tarde desse domingo (15/10).

“No momento, não se descarta qualquer hipótese, mas temos de aguardar as diligências em andamento e a resposta do IML [Instituto de Medicina Legal], assim como o laudo pericial. Ao que tudo indica, a morte não teria ocorrido domingo [15/10], mas ainda não há como determinar. O IML nos trará essa informação”, detalhou o delegado Paulo Fortini.

Policiais ouvidos pela coluna também informaram que não havia sinal de violência no cadáver. Acrescentaram que bens de valor não foram levados. Os peritos identificaram, no local, uma lesão próximo a costela, compatível, inicialmente, com uma queda.

Depoimentos

A vítima morava com o genro e a filha. À Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) ele contou que havia viajado com a esposa, em 12 de outubro último; por isso, Raimunda estava sozinha em casa, o que era comum na família.

O genro e a filha da vítima chegaram a casa por volta das 15h50. Eles disseram à polícia que encontraram o portão da frente aberto e sem sinais de arrombamento.

Casinha de cachorros

Depois de entrar, o casal viu Raimunda deitada de bruços e com parte do corpo dentro de uma casinha para cães, em um dos cantos do lote. O genro relatou à PCDF que, nesse momento, entrou em desespero, pois achou que a sogra havia desmaiado.

Em seguida, ele puxou o corpo de Raimunda, na intenção de prestar socorro. Porém, ao encostar no corpo dela, sentiu rigidez e a soltou, para acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Ainda segundo depoimento dele, havia sangue no chão.

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