Homem que matou segurança em bar no DF não informou onde arma estaria
Felype Barbosa da Silva, preso por matar um segurança no Riacho Fundo II, se negou a passar informações sobre a arma utilizada no crime
atualizado
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Felype Barbosa da Silva (foto em destaque), preso por matar um segurança no Riacho Fundo II, se negou a passar informações sobre a arma utilizada no crime. Durante interrogatório para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o homem indicou apenas que trata-se de uma pistola com capacidade para 21 disparos, sem informar a quem pertence ou onde exatamente ela estaria.
Felype alegou que não seria ele nas imagens veiculadas em relação ao roubo do guincho após o assassinato, garantindo não saber nem dirigir caminhão.
A 29ª Delegacia de Polícia aguarda pelos meios oficiais que a Polícia Militar (PMDF) envie as imagens para que haja a comparação das roupas usadas.
O homem foi preso na noite dessa segunda-feira (14/10) em um hotel de Valparaíso (GO), a 36 km da área central de Brasília. Para a PMDF, que efetuou a prisão, ele disse que jogou a arma usada no crime em um matagal, mas não deu detalhes da localização.
O criminoso também é proprietário da distribuidora de bebidas e tabacaria Lypinga, no Recanto das Emas. O empresário passou por audiência de custódia e seguirá preso. Atualmente, ele está na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE).
Assassinato de segurança no DF
O segurança Jorny Thiago Abreu Adorno, 23 anos, morreu após ser baleado na noite do último domingo (13/10). O caso ocorreu no Puxadinho Gastro Bar, no Riacho Fundo II. Testemunhas ouviram cerca de 15 disparos.
Jorny foi baleado e morreu na hora. Um menino de 10 anos também acabou atingido e está internado em estado grave no Hospital de Base.
As investigações indicam que o atirador tentou sair do estabelecimento sem pagar a conta de cinco cervejas, mas foi impedido pelo segurança. O criminoso, então, sacou uma arma e efetuou os disparos.
Veja fotos de Jorny:
O homem aparece em uma gravação do bar antes do assassinato. Outras vítimas relataram que houve corre-corre, e um segurança disse ter visto uma mulher ensanguentada com a criança baleada nos braços.
Além do segurança e do garotinho, quatro mulheres ficaram feridas ao serem atingidas por tiros de raspão, segundo a PCDF. Uma delas, alvejada nas costas, é a mãe da criança de 10 anos internada.