DF: foragido que matou namorada enforcada se entrega e confessa crime
Procurado por matar Fernanda Letícia da Silva, Maxwel Lucas se apresentou à 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) com um advogado, nesta 2ª
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu Maxwel Lucas Rômulo Pereira de Oliveira (à esquerda, na foto em destaque), 32 anos, suspeito de enforcar e matar a namorada, Fernanda Letícia da Silva, 27, na madrugada desse domingo (1º/1). O crime ocorreu na QNP 17, em Ceilândia.
A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) II informou que, por volta das 21h de domingo (1º), a vítima foi à casa do namorado e o convidou para comemorar a virada do ano. Maxwel Lucas, no entanto, não aceitou e falou para Fernanda ficar em casa. O comentário levou a uma discussão e, em seguida, a agressões físicas entre o casal.
O namorado da vítima relatou que, durante a discussão, Fernanda teria pegado uma faca e o atingido no pescoço e no rosto. Ele tomou o objeto, disse que “apertou o pescoço” da vítima e a matou.
Maxwel Lucas se apresentou à 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) acompanhado de um advogado. O investigado narrou os fatos e, após os procedimentos legais, foi levado para a carceragem da PCDF.
Dia do crime
Informações iniciais da investigação dão conta de que o crime ocorreu quando o irmão do autor estava em casa; por isso, a suspeita é de que Maxwel Lucas tenha tapado a boca da vítima, para que ela não gritasse por ajuda.
Após cometer o homicídio, o assassino chamou os parentes e confessou o crime. Maxwel Lucas disse para a mãe que a companheira estava com a boca roxa. Antes de fugir, ainda pediu para a família “chamar a polícia para buscar o corpo”.
Depois de a família constatar a morte, o criminoso chegou dizer: “Matei a Fernanda. Não acredita? Vem ver! Falei que mataria”. A extrema frieza do assassino chocou os parentes que estavam na casa.
A coluna Na Mira apurou que Maxwel Lucas tinha histórico de violência contra a companheira e que Fernanda Letícia havia denunciado o namorado à polícia em março de 2022.
Testemunhas relataram que, em diversas ocasiões, o assassino batia na jovem, que desmaiava, ou fingia, para tentar pôr fim às agressões.