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Homem que matou e abandonou mulher seminua em matagal é condenado a 23 anos

Eliuda Vieira Velozo foi encontrada morta com pancadas na cabeça e seminua em um matagal de Santa Maria, em janeiro do ano passado

atualizado

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1 de 1 eliuda velozo - Foto: Reprodução

A 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Santa Maria condenou Rafael Andrade de Almeida a 23 anos 3 meses de prisão pelo feminicídio de Eliuda Vieira Velozo. A mulher foi morta aos 35 anos, com pancadas na cabeça, e abandonada seminua em um matagal de Santa Maria, em janeiro do ano passado.

Ao ser preso, três dias depois do crime, Rafael teria negado ser responsável pelo crime e que conhecia a vítima apenas “de vista”.

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Eliuda era maranhense e não tinha parentes na capital federal
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Mulher foi encontrada com pancadas na cabeça e seminua

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Eliuda era maranhense e não tinha parentes na capital federal

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Contato com a família era raro

À época, segundo Wilame Silva Velozo, 37, um dos irmãos de Eliuda, ela não tinha parentes em Brasília, mas sempre usava o telefone de uma colega para manter contato com a família. “Essa colega era dona de um comércio pequeno que ela sempre tomava café e pedia almoço. Usava o telefone de lá para ligar para nós quando dava saudade”, comentou o irmão.

Desespero da família

Ao Metrópoles Wilame revelou que soube da morte da irmã por telefone. “Essa colega notou que Eliuda tinha sumido e suspeitou que ela tinha sido vítima de crime. Ligou para o número do Maranhão que Eliuda costumava ligar e passou a informação para nós. Eu entrei em desespero, e conseguimos confirmar que era ela mesmo”, lamenta Wilame.

O corpo de Eliuda foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) deitado de bruços e com um ferimento profundo na cabeça. A mulher estava de saia jeans e blusa, mas as vestimentas estavam levantadas.

De acordo com a família da vítima, a mulher deixou quatro filhos no Maranhão para morar em Brasília com um companheiro. No entanto, esse homem teria sido preso e, depois, ela se juntou a uma outra pessoa.

“Ela era uma pessoa muito boa. Sempre trabalhou muito, mas acho que ela entrou em depressão quando o relacionamento dela não deu certo. Como ela estava longe dos familiares, a gente acha que ela se entregou. Usava drogas, bebia muito e se envolveu com pessoas que fizeram mal a ela”, explicou um dos irmãos.

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