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Grupo que lucrou R$ 3 milhões com “bug” em app de banco é alvo da PCDF

Ação da PCDF, PCCE e do MPDFT cumpre três mandados judiciais, de busca e apreensão em residência de investigados na capital do Ceará

atualizado

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Hacker ataque - Ataques na internet, hackers, rede de sistemas, violações de dados sigilosos, documentos expostos, ciberataque5
1 de 1 Hacker ataque - Ataques na internet, hackers, rede de sistemas, violações de dados sigilosos, documentos expostos, ciberataque5 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil do Ceará, deflagrou na manhã desta terça-feira (27/6) a terceira fase da Operação Payback.

Os alvos são suspeitos de fazer transações bancárias fraudulentas a partir da exploração de um erro verificado no aplicativo “internet mobile banking”. Os criminosos teriam movimentado aproximadamente R$ 3 milhões apenas no Distrito Federal.

Durante certo período de tempo, o “bug” no aplicativo permitiu que o cancelamento de operações de simples agendamento de Pix creditasse, indevidamente, o mesmo valor da operação cancelada em favor do titular da conta. Depois de creditados, os valores eram transferidos para contas diversas ou utilizados para pagamento de boletos e em compras.

Veja imagens da operação desta terça:

A terceira fase da Operação Payback ocorre em Fortaleza (CE) e tem como objetivo cumprir três mandados de busca e apreensão nas residências das pessoas que exploraram a vulnerabilidade no aplicativo da instituição financeira.

Outras fases

A primeira fase da operação foi realizada em 19 de maio. Na oportunidade, a PCDF cumpriu 50 mandados judiciais, sendo 29 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão temporária.

Já a segunda fase ocorreu em 2 de junho, oportunidade em que policiais civis cumpriram 10 mandados judiciais, sendo 5 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão temporária.

A operação desta terça-feira foi coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) e contou com apoio da Polícia Civil do Ceará. A ação contou com atuação dos promotores de justiça do Núcleo de Combate ao Crime Cibernético do MPDFT (Ncyber).

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