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Grupo armado que atirou em policiais, roubou banco e fugiu com R$ 2 milhões é alvo da PF

Em julho do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou um dos envolvidos no grande assalto que amedrontou a cidade de Itajubá

atualizado

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Polícia Federal
1 de 1 Polícia Federal - Foto: PF/Divulgação

Cerca de 85 policiais federais participam da Operação Pedra Amarela, deflagrada na manhã desta quinta-feira (22/6) contra um grupo de pelo menos 20 criminosos que, armados com fuzis e artefatos explosivos, subjugaram o município de Itajubá (MG), atacando o Batalhão da Polícia Militar e roubando cerca de R$ 2 milhões da Caixa Econômica Federal.

Os mandados judiciais são cumpridos nas cidades de Caldas (MG), Santa Rita de Caldas (MG), Embu das Artes (SP), São Paulo (SP) e Porto Seguro (BA).

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa armada, roubo majorado, cessão ilegal de arma de fogo de uso restrito e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, cujas penas máximas somadas podem resultar em 47 anos de prisão e multa.

“A continuidade das investigações e análises dos materiais apreendidos objetiva descobrir a participação de outras pessoas e a ocorrência de outras práticas criminosas”, informou a PF por meio de nota.

Pedra Amarela

O nome da Operação faz referência ao roubo de joias e materiais preciosos no setor penhor da CEF na cidade de Itajubá, cujo nome, em tupi “Ita” “juba”, significa “Pedra Amarela, Ouro”.

Novo cangaço

Em julho do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou um dos envolvidos no grande assalto que amedrontou a cidade de Itajubá (MG) na madrugada de 23 de junho de 2022. Jean Felipe Gallego Martins, paulistano de 32 anos, foi o único a ser capturado pela polícia durante a fuga.

Ele foi denunciado pelos crimes de roubo majorado, dano qualificado e incêndio. Além de participar da execução do assalto como batedor, ele teria preparado a ação criminosa alugando carros, fazendo reconhecimento de área dias antes e montando rotas de fuga.

“Foi abordado pela PM numa estrada vicinal entre os municípios de Cambuí (MG) e Consolação (MG), e, diante das perguntas sobre o motivo de estar àquela hora naquele local, apresentou respostas contraditórias e pouco convincentes, acabando por confessar sua participação no roubo”, explicou o MPF.

Na ação violenta, o grupo de criminosos causou terror na cidade. Tiros foram ouvidos em várias regiões do município. Segundo a PM, cinco pessoas ficaram feridas: quatro militares e um civil.

Em vídeo divulgado pela PM à época, a major Layla Brunnela, porta-voz da PMMG, detalhou a ação dos militares na busca pelos suspeitos. Ela contou que os criminosos trocaram tiros com policiais e realizaram disparos contra o quartel da corporação na cidade.

“A cidade foi sitiada. Houve disparos de arma de fogo contra o quartel da polícia militar. Houve confronto, troca de tiros. Estamos com quatro policiais militares feridos. Temos um infrator detido e um cerco formado em toda a região”, informou Brunnela.

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