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Golpista que matou o próprio pai fingia ser médico para cometer crimes

Preso em 2014 por matar o próprio pai, golpista cometia diversos crimes no DF se passando por médico, empresário, entre outras profissões

atualizado

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Foto colorida de jaleco de médico
1 de 1 Foto colorida de jaleco de médico - Foto: Material obtido pelo Metrópoles

O estelionatário preso em 2014 por matar o próprio pai a tiros para obter o dinheiro do seguro de vida se passava por médico, empresário e investidor para enganar vítimas e cometer golpes milionários no Distrito Federal.

Alvo de mandados de prisão e busca e apreensão cumpridos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta terça-feira (23/7), Nilbert Meira de Oliveira, de 35 anos, usava identidades falsas e documentos adulterados para se passar por uma pessoa de grande influência e obter vantagem econômica ilícita das vítimas.

Veja imagens da operação:

A investigação da 5ª DP (área central) que resultou na prisão desta terça iniciou-se após uma denúncia anônima. Segundo o denunciante, Nilbert teria se apresentado como o médico Clodomir Junior a uma mulher em um evento, com quem logo teria iniciado um relacionamento amoroso.

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Em um dos vários endereços do golpista, os agentes da PCDF encontram pertences usados para manter suas identidades falsas
PCDF cumpriu um mandado de prisão preventiva contra Nilbert Meira de Oliveira
Nilbert costumava se passar por um grande empresário, investidor e pessoa de grande influência, sempre ostentando riqueza em festas, bares e eventos na capital
Segundo a PCDF, ele usava documentos adulterados para obter vantagem econômica ilícita das vítimas e mudava de casa frequentemente
 investigação revelou que Nilbert se associou com outras pessoas para cometer crimes financeiros e lavar dinheiro
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Durante cumprimento de mandado de buscas, foram encontrados celulares com que o golpista ameaçava as vítimas e itens e acessórios de luxo, como relógios, óculos e joias

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Em um dos vários endereços do golpista, os agentes da PCDF encontram pertences usados para manter suas identidades falsas

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PCDF cumpriu um mandado de prisão preventiva contra Nilbert Meira de Oliveira

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Nilbert costumava se passar por um grande empresário, investidor e pessoa de grande influência, sempre ostentando riqueza em festas, bares e eventos na capital

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Segundo a PCDF, ele usava documentos adulterados para obter vantagem econômica ilícita das vítimas e mudava de casa frequentemente

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investigação revelou que Nilbert se associou com outras pessoas para cometer crimes financeiros e lavar dinheiro

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Segundo as informações obtidas pelas diligências da PCDF, essa seria a tática utilizada por Nilbert para se aproximar das vítimas e depois convencê-las a investirem grandes quantias e a fazerem empréstimos com a promessa do retorno de valores ainda mais altos.

O golpista, no entanto, usava o dinheiro das vítimas para cometer novos crimes financeiros e assumir novas identidades falsas, sempre mantendo uma vida de ostentação em festas, bares e eventos na capital federal.

Lavagem de dinheiro e ameaças de morte

Além de estelionato qualificado, a investigação atual da PCDF indica a prática de associação criminosa, ameaças e violência patrimonial, já que ele teria utilizando a relação afetiva para obter vantagens econômicas ilícitas.

Em 2022, uma outra pessoa relatou que Nilbert, seu ex-namorado, a perseguiu utilizando identidade falsa. Uma outra vítima ainda afirmou que o suspeito a ameaçou pessoalmente e por meio de mensagens após uma transação comercial que não foi bem-sucedida. A mulher também mencionou ameaças contra sua família.

A coluna Na Mira teve acesso a uma das ameaças enviadas por Nilbert a uma das suas vítimas. Nos áudios, o golpista ameaça encomendar a morte de uma das mulheres para forçá-la a enviar dinheiro ao golpista. Confira:

Nilbert também é investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro, pois teria ocultado e dissimulado os valores ilegais em uma tentativa de fugir das autoridades. Por esse motivo, as investigações também resultaram no bloqueio de R$ 400 mil nas contas dos investigados.

Caso condenado, a soma das penas máximas de todos crimes associados ao suspeito totaliza 21 anos e 6 meses de reclusão.

Patricídio

Entre os vários itens na longa ficha criminal do estelionatário, consta ainda a prisão pelo homicídio do próprio pai, em 2014.

O crime teria ocorrido há 10 anos, no estado de Pernambuco. Nilbert foi preso por executar a tiros o fotógrafo Albertino de Oliveira Marques. O assassinato teria sido motivado para que o autor se apropriasse do dinheiro do seguro de vida do pai.

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