Furtos de cabos: ex-funcionários de empresa são alvo de operação
O crime, segundo o Governo do Distrito Federal, gerou R$ 5,3 milhões de prejuízo financeiro nos últimos dois anos
atualizado
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Ex-funcionários de uma empresa terceirizada e que prestavam serviço à CEB são alvo de operação deflagrada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) na manhã desta terça-feira (29/3). O grupo é suspeito de furtar cabos de energia. A PCDF cumpre quatro mandados de busca e apreensão em Ceilândia, Granja do Torto e Novo Gama (GO).
Segundo a Polícia Civil, o desencadeamento da investigação teve início a partir da informação de que haviam sido furtados cabos da empresa Neoenergia e que teria sido usado um caminhão da empresa Engeluz.
Após diligências, foram identificados três funcionários da empresa Engeluz. Para não levantarem suspeitas, eles utilizavam os uniformes e o veículo oficial para o cometer o crime, legitimando a ação. Ainda de acordo com a polícia, os funcionários, atualmente demitidos, aproveitaram-se não só dos uniformes e do veículo, mas, também, da experiência no trabalho.
Durante o cumprimento dos mandados, os investigadores apreenderam alguns materiais e celulares.
Prejuízo
O crime, segundo o Governo do Distrito Federal, gerou R$ 5,3 milhões de prejuízo financeiro nos últimos dois anos, sem contar os danos para a população. O furto de cabos de energia mais do que dobrou entre 2020 e 2021.
Somente no ano passado, foram registrados 621 crimes desta natureza em diversas regiões administrativas. Os dados são da Companhia Energética de Brasília (CEB) e da Neoenergia, concessionária que faz o abastecimento de energia elétrica nas residências e nos comércios do DF.
Feitos de cobre, os cabos são roubados para que o metal possa ser vendido a receptadores. Bairros como a Asa Norte, onde a maioria das redes de energia são subterrâneas, estão entre os alvos preferidos dos ladrões.
Águas Claras também sofreu um ataque recente dos vândalos. O cabeamento externo de um poste de concreto foi mexido. Embora o furto não tenha sido consumado, a ação gerou um curto-circuito. Resultado: uma dúzia de quadras sem energia durante parte da manhã.
➡️ Furtos de cabos: ex-funcionários da Neoenergia são alvo de operação
O crime, segundo o GDF, gerou R$ 5,3 milhões de prejuízo financeiro nos últimos dois anos
Leia na coluna de @mirelle_ap e @carloscarone78: https://t.co/dKDXBdcXZA pic.twitter.com/r7ewvisLok
— Metrópoles (@Metropoles) March 29, 2022